ESG

Apoio:

Logo TIM__313x500
logo_unipar_500x313
logo_espro_500x313
ONU_500X313 CBA
ONU_500X313 Afya
ONU_500X313 Pepsico
Logo Lwart

Parceiro institucional:

logo_pacto-global_100x50

Os esforços do GP São Paulo para levar o ESG à F1

Os compromissos do GP São Paulo vão do aumento do uso de etanol renovável até ações de reciclagem e impacto social

corrida (foto/Getty Images)

corrida (foto/Getty Images)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 3 de novembro de 2023 às 10h49.

Última atualização em 6 de novembro de 2023 às 16h15.

O GP de São Paulo, que acontece no próximo fim de semana, deve reforçar como a Fórmula 1 vem adotando práticas ESG (silga em inglês para ambiental, social e governança) ao longo do anos. O momento visa focar também em uma campanha mundial pelo uso de biocombustíveis e as formas de se fazer um evento ecologicamente responsável.

Atualmente, os carros de F1 utilizam aditivos com 10% de etanol renovável. Mas, a partir de 2026, os combustíveis serão totalmente sustentáveis, de acordo com a organização. O GP São Paulo, que foi carbono neutro nos dois últimos anos, desta vez irá além dos 100% de neutralização das emissões de gases do efeito estufa e se torna “carbono negativo” ao neutralizar mais do que emite por meio de créditos de carbono certificados pelas empresas Greener e Solví.

A Prospera + Greener será responsável pela compensação de mais de 5 mil toneladas de carbono em uma iniciativa direcionada à conservação do bioma amazônico. "A iniciativa não apenas preserva o meio ambiente, mas também gera benefícios diretos para toda a sociedade. Desejamos enfatizar o papel das empresas e dos grandes eventos nas questões climáticas e sociais", diz Leandro Abreu, CEO da Prospera + Greener. Já o Grupo Solví, por meio da plataforma SMARTie Carbon, fornecerá créditos de carbono gerados pelo tratamento e valorização de resíduos na Unidade de Valorização de Resíduos Caieiras.

Outra frente que direciona o Grande Prêmio para um evento sustentável é a gestão de resíduos. As embalagens de bebidas serão recicladas em parceria com organizações da cidade. Os resíduos serão transformados em obras de arte e as lonas em bolsas. Já o resíduo orgânico vira adubo para hortas comunitárias.

Há ainda um trabalho para a redução de uso de copos e garrafas de plástico com o fornecimento de água em embalagens cartonadas, a coleta e o rerrefino de óleo lubrificante utilizado pelas equipes e reciclagem de borracha (dos pneus utilizados como barreira de proteção na pista) com destinação certificada. Uma campanha de conscientização para o descarte responsável será exibida nos telões do autódromo nos dias do evento e já está disponível no site oficial do GP São Paulo.

Além disto, três mastros produzidos com aço Gerdau 100% reciclável e de baixo carbono. Neles serão hasteadas as bandeiras do Brasil, do estado e da cidade de São Paulo. Um dos mastros terá cinquenta metros e outros dois terão quarenta metros.

As questões sociais também estão presentes. De acordo com a organização, a Fórmula 1 está comprometida também com as comunidades próximas aos locais dos circuitos onde as corridas são disputadas. Todo o material reciclado é doado às cooperativas locais assim como os excedentes de alimentos, que são destinados para consumo de instituições da região através de Ongs.

Acompanhe tudo sobre:Fórmula 1SustentabilidadeGP São Paulo

Mais de ESG

"Chega de teatro": delegados da COP29 levam ultimato após dia morno em negociações

Líderes do G20 recebem apelo da sociedade civil para aumentar ambição climática na COP29

COP29: mais um petropaís sede e o que esperar da edição no Brasil em 2025

Brasil e Reino Unido assumem papel central nas negociações da COP29