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Parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica surgiu a partir de busca da companhia para compensar impacto de sua cadeia (Bússola/Divulgação)
Repórter de ESG
Publicado em 26 de setembro de 2024 às 10h00.
Última atualização em 26 de setembro de 2024 às 14h34.
A MOL Impacto, antiga Editora MOL, se tornou conhecida pelas suas coleções de livros, revistas e publicações vendidas no caixa de grandes marcas como Drogasil, Petz e Ri Happy. Os produtos, cuja venda é revertida em ações de impacto social, passam também a promover a melhoria do cenário ambiental.
Em parceria com a SOS Mata Atlântica, a companhia iniciou, no último ano, um projeto de restauração florestal que visa plantar 100 mil mudas nativas do bioma nos próximos quatro anos. Desde fevereiro de 2023, 5% das doações dos produtos sociais da MOL Impacto são destinados à compra e plantio de mudas de espécies nativas da Mata Atlântica.
Foi assim que surgiu a Floresta MOL, localizada no interior de São Paulo. Por meio de acordos com fazendas de Poços de Caldas, na região do Vale da Grama, a MOL adquiriu a concessão para plantar mudas nativas em áreas de preservação das propriedades. Dessa forma, a empresa de impacto social busca restaurar uma região que teve sua vegetação desmatada durante o século XIX.
Ao todo, mudas de 120 espécies nativas da Mata Atlântica – cultivadas no viveiro da Fundação SOS Mata Atlântica – serão plantadas no local, incluindo jatobá, ipê e cedro.
"Nenhuma empresa de tecnologia ou indivíduo pode se considerar acima da Lei", diz LulaArtur Louback, sócio-diretor da MOL Impacto, explica que a iniciativa surgiu como parte da busca da empresa – que já utilizava apenas papel com selo FSC e tintas à base vegetal em seus produtos – para compensar o impacto ambiental em sua cadeia de produção. “Era uma preocupação nossa e uma demanda dos nossos parceiros para evitar os impactos ambientais gerados pelos nossos projetos”, afirma.
“Nosso objetivo foi desenvolver um projeto ambiental de restauração florestal, pensando no futuro do planeta e no legado que queremos construir”, acrescenta. A companhia optou por não investir em créditos de carbono devido à falta de garantias sobre a qualidade da não emissão.
“Na Floresta MOL, conseguimos monitorar diretamente o projeto e contamos com auditoria externa da ImaFlora, o que garante o acompanhamento ideal. Desta forma, temos mais controle e proximidade com o que está sendo feito”, conta Louback.
A parte técnica, como a seleção das espécies plantadas, será realizada pela Fundação SOS Mata Atlântica, com apoio da Bourbon Specialty Coffees e monitoramento do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (ImaFlora).