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Lula deve assinar com chanceler alemão retomada do Fundo Amazônia, diz MRE

Em dezembro do ano passado, depois do segundo turno da eleição local, a Alemanha já disse que tinha clara disposição de retomar o fundo

Fundo Amazônia: "Vamos ter algo concreto", disse o embaixador Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega (Leandro Fonseca/Exame)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de janeiro de 2023 às 17h52.

Última atualização em 27 de janeiro de 2023 às 18h06.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve assinar na segunda-feira, 30, um acordo com o chanceler alemão Olaf Scholz, que estará no Brasil na próxima segunda-feira, 30, para a retomada do Fundo Amazônia. O país europeu enviava recursos de financiamento para o Brasil, mas o processo foi interrompido durante o governo de Jair Bolsonaro.

"Vamos ter algo concreto", disse o embaixador Kenneth Félix Haczynski da Nóbrega durante um briefing sobre a visita do chanceler ao Brasil. Segundo ele, um dos objetivos da visita é o relançamento das relações entre os dois países, buscando rapidamente auferir resultados concretos.

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Nóbrega lembrou que, em dezembro do ano passado, depois do segundo turno da eleição local, a Alemanha já disse que tinha clara disposição de retomar o fundo. Na ocasião, se falou em estender € 35 milhões da parte alemã.

De acordo com o embaixador, a troca de notas prevê uma contribuição do KFW (banco alemão similar ao BNDES local) de até € 10 milhões para projeto de conservação florestal na Amazônia no Brasil, com foco em bioeconomia. Outra linha é de até € 21 milhões com foco em controle de desmatamento. "Estes são concretos", disse sobre o montante de € 31 milhões, dos € 35 milhões totais. "É a oficialização do que foi anunciado. Estava pendente há algum tempo."

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