ESG

Gabriele Carlos é nova CEO da Zeiss Vision Brasil

Executiva, que atuava na liderança de recursos humanos da Zeiss Vision Brasil desde 2015, é primeira CEO no cargo

Gabriele Carlos, CEO da ZEISS Vision Brasil (ZEISS Vision Brasil/Divulgação)

Gabriele Carlos, CEO da ZEISS Vision Brasil (ZEISS Vision Brasil/Divulgação)

Marina Filippe
Marina Filippe

Repórter de ESG

Publicado em 3 de julho de 2024 às 10h00.

A ZEISS Vision Brasil, divisão de lentes corretivas e produtos de saúde visual do grupo alemão ZEISS, anuncia Gabriele Carlos como nova CEO no Brasil. A executiva, graduada em Psicologia e pós-graduada em Gestão Empresarial, assume o cargo após liderar a área de recursos humanos da ZEISS Vision Brasil, com suporte LATAM & Ibéria, desde 2015.

"Sou a primeira mulher neste cargo no Brasil, assim como eu era a primeira líder em recursos humanos na região. Fico feliz de perceberem a importância da cadeira de recursos humanos e do meu trabalho para a empresa, assim como pela confiança do meu antecessor, David Ferran, que agora assume desafios na Ásia", diz Gabriele, à Exame.

A companhia também reformulou as diretorias nos últimos meses, e agora conta com equidade de gênero no nível hierárquico. "Minha estratégia nos últimos anos foi fortalecer o negócio considerando a diversidade, equidade, inclusão e sustentabilidade, e não será diferente agora".

A profissional agregou valor aos negócios e aumentou a produtividade por meio da aplicação de, por exemplo, modelo de consultoria interna de áreas comerciais, operacionais e técnicas em segmentos de mercado distintos. A atuação distinguiu-se pelo reconhecimento da importância do desenvolvimento das pessoas e de seu impacto nos resultados obtidos e esperados. "Meu olhar sempre foi focado nas pessoas, e isto não muda".

Sustentabilidade na ZEISS Vision Brasil

O Brasil é o quinto país mais importante para os negócios da divisão de lentes corretivas e produtos de saúde visual do grupo ZEISS e, agora, foca na experiência do consumidor para que ele entenda a importância da saúde. "Até 2050 mais de 50% da população necessitará de óculos. É comum que as pessoas pensem primeiro na armação, mas conforme o uso aumenta o foco na lente de qualidade é fundamental".

Assim, a estratégia da companhia é ampliar a parceria com óticas que levam a marca ZEISS já na fachada da loja. "Crescemos o número de óticas parcerias em 25% a partir desta estratégia". Com o crescimento, as práticas de sustentabilidade foram intensificadas nos dois últimos anos no que diz respeito à produção das lentes, mas também ao impacto social.

Em um projeto em Petrópolis, no Rio de Janeiro, 3.000 crianças de escolas da rede pública fizeram avaliação visual e 300 óculos foram fornecidos a partir das necessidades. "O desafio agora é ampliar o projeto e continuar acompanhando aquelas que já receberam os óculos e, eventualmente, mudam de grau. Oferecer saúde visual para as crianças é proporcional a inclusão e aprendizado ao diminuir a evasão escolar por falta de visão adequada".

Sobre Gabriele Carlos

A psicóloga também tem formação em Professional & Self Coaching pelo Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); em Conselho Administrativo e ESG pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), e em Conselho Consultivo pelo Centro de Estudos em Liderança e Governança Integrais (Celint). Gabriele é mentora voluntária e membro do Grupo de Líderes da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), membro do Projeto Open Mind, integrante do Grupo de Mulheres do Brasil, e co-autora do livro Mulheres no RH: uma aula prática da alta performance do RH na visão de renomadas líderes - edição Poder de uma mentoria, volume III. Seu trajeto profissional engloba atuações em empresas de renome, entre elas Sodexo, Carrefour e GVT.

Acompanhe tudo sobre:MulheresMulheres executivas

Mais de ESG

Beco Nonato: a primeira região de palafitas a receber tratamento de esgoto em Manaus

É preciso salvar o Pantanal antes que seja tarde demais

Suvinil: economia circular é um dos pilares da “química” por trás de um futuro sustentável

Por que Susan Segal, defensora do empoderamento feminino, se opõe às cotas?

Mais na Exame