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Esta empresa transformou uniformes em 3 mil cobertores populares

Projeto da Leroy Merlin quer minimizar impactos ambientais e faz parte das iniciativas de sustentabilidade coordenadas pela empresa no Brasil

Leroy Merlin distribui cobertores feitos a partir de uniformes (Leroy Merlin/Divulgação)
KS

Karina Souza

Publicado em 15 de agosto de 2021 às 09h39.

De olho na sustentabilidade, a Leroy Merlin , uma das maiores redes de varejo de construção do Brasil, transforma uniformes sem condições de uso em cobertores populares. Só em 2021, a empresa vai entregar 3 mil cobertores para 18 instituições em sete estados brasileiros.A ação faz parte do Projeto Postera, lançado em 2017, que tem como objetivo trazer mais sustentabilidade para o dia a dia da companhia, com foco em garantir a reinserção da matéria-prima dos uniformes em outras cadeias produtivas.

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De lá para cá, a iniciativa já distribuiu mais de 2 mil cobertores para 29 instituições de caridade no país. Tudo isso a partir de 28 toneladas de resíduos de uniformes e EPIs usados pela empresa.

Para garantir esses resultados, a empresa trabalha com a Retalhar, especializada em trazer soluções de economia circular para grandes companhias no país.

“Falamos de sustentabilidade desde 2008 aqui no Brasil. Estamos focados na agenda ESG e queremos avançar cada vez mais no que diz respeito à evolução dos nossos colaboradores e à transformação de materiais. Essa certamente é uma prioridade estratégica dentro da Leroy Merlin”, diz Andressa Borba, Diretora de Desenvolvimento Responsável da companhia.

Com uma estratégia global chamada “We make it positive”, a Leroy Merlin trabalha com base em 24 cartas-compromisso alinhadas à agenda 2030 da ONU. De maneira geral, a empresa quer atuar em todos os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável com pelo menos uma ação proposta para eles.

Em relação à transformação de materiais, o Postera não é o primeiro projeto da empresa dedicado a este fim. O primeiro foi o Papel Pintor, que visa transformar resíduos coletados nas próprias lojas para transformá-los em papelão, com um custo pelo menos três vezes menor do que o de importação desse insumo.

Além disso, uma composteira com resíduos orgânicos provenientes de refeições feitas no refeitório da empresa também foi instalada em algumas unidades em São Paulo, substituindo o descarte desses alimentos em aterros sanitários.

Por fim, a companhia tem uma parceria com a Danone, iniciada em 2020, que deve trazer um novo produto de transformação de materiais em breve, ligado à transformação do plástico industrial. “Esses resultados devem ser anunciados em breve, mas já estamos muito orgulhosos da parceria”, afirma Andressa.

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