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Energia solar avança e potência instalada equivale a três usinas de Itaipu

Apenas em 2024, já foram adicionados mais 5 GW de energia solar à matriz brasileira; setor fotovoltaico já evitou a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade

Avanço: fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 42 GW de potência instalada no país (Germano Lüders/Exame)
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 23 de abril de 2024 às 17h55.

A fonte solar acaba de ultrapassar a marca de 42 gigawatts (GW) de potência instalada no Brasil, o que equivale à capacidade de três usinas hidrelétricas de Itaipu (14 GW), informou a Associação Brasileira de Energia Fotovoltaica ( Absolar ). Somente este ano, já foram adicionados mais 5 GW deenergia solarna matriz elétrica brasileira.

De acordo com a entidade, desde 2012, quando a fonte solar começou a crescer no país, foram investidos mais de R$ 199,3 bilhões e gerados cerca de 1,2 milhão de empregos verdes, garantindo mais de R$ 61,8 bilhões em arrecadação aos cofres públicos.

Emissões

A participação da fonte solar equivale hoje a 18% da capacidade instalada da matriz elétrica brasileira e a cerca de 10% da geração de energia. Pelos cálculos da Absolar, o setor fotovoltaico já evitou a emissão de 51,3 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.

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Na geração distribuída, o Brasil já conta com 28,6 GW de potência instalada da fonte solar. Isso equivale a cerca de R$ 141,3 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em arrecadação e mais de 860 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados pelas cinco regiões do país, informa a Absolar.

Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais de 13,4 GW de potência no Brasil, com cerca de R$ 58 bilhões em investimentos acumulados e mais de 404 mil empregos verdes gerados desde 2012.

"Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e ajudar no combate ao aquecimento global , a fonte solar tem papel cada vez mais estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento familiar, independência energética e prosperidade das nações", diz o presidente da Absolar, Rodrigo Sauaia.

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