(Jefferson Rudy/Agência Senado/Agência Senado)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2022 às 08h00.
Última atualização em 1 de agosto de 2022 às 16h18.
Nome: Luciano Caldas Bivar
Vice: indefinido
Partido: União Brasil
Idade: 77 anos
Data de nascimento: 29/11/1944
Ocupação: empresário
Grau de instrução: superior completo
Estado civil: casado
Município de nascimento: Recife (PE)
Não é a primeira vez que o deputado pernambucano Luciano Bivar, presidente nacional do União Brasil (fusão do PSL e do DEM), se coloca como opção para a Presidência da República. Em 2006, ele participou da corrida presidencial pelo PSL e conseguiu 62 mil votos, apenas 0,06% do eleitorado. Agora, ele é a aposta do partido para multiplicar esse número e representar a terceira via em uma disputa ainda polarizada entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Bivar foi indicado pelo União Brasil como pré-candidato em abril, mas cogitou abrir mão da candidatura se os partidos com os quais a sigla conversava -- PSDB, Cidadania e MDB -- decidissem por outro nome. Sem avanços nessas negociações, o União decidiu concorrer com uma chapa pura e manteve a pré-candidatura de Bivar.
Nascido no Recife (PE), em novembro de 1944, Bivar se formou em direito, fez duas pós-graduações na área e acabou se tornando empresário no ramo de seguros. Antes de entrar na política, também atuou como tenista profissional e, em 1989, se tornou presidente do Sport Clube do Recife pela primeira de quatro vezes.
Foi com esse currículo que ficou milionário, tendo declarado um patrimônio de quase 18 milhões de reais nas eleições de 2018. A carreira política de Bivar começou em 1992, quando ele se filiou ao Partido Liberal (PL) e se tornou presidente estadual da legenda em Pernambuco. Tentou ser eleito para o Senado em 1994, mas não conseguiu votos suficientes.
Naquele mesmo ano, resolveu fundar o próprio partido, o PSL, levantando a bandeira do liberalismo e com o objetivo de tornar o partido conhecido nacionalmente. Quatro anos depois, foi eleito deputado federal pela primeira vez, defendendo a reforma do sistema tributário, pela implementação do Imposto Único Federal. Ele era o único representante do PSL no Congresso.
A ascensão do partido, entretanto, só chegou em 2018, com a filiação de Jair Bolsonaro. Bivar foi eleito naquele ano como "federal de Bolsonaro", junto com outros 51 deputados e quatro senadores do PSL, uma das maiores bancadas no Congresso. O crescimento da legenda levou Bivar ao posto de 2º vice-presidente da Câmara.
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