Área central de Lisboa, em Portugal: ao lado dos búlgaros, portugueses são os que mais se sentem prejudicados pela crise na Europa (Mario Proenca/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 21 de setembro de 2012 às 13h35.
São Paulo – Embora países como Espanha e Itália estejam no centro da crise financeira, os espanhóis e italianos não são os que mais se sentem pessoalmente afetados pela situação na Europa. A conclusão vem da pesquisa de opinião Transatlantic Trends 2012, elaborada pelos institutos German Marshall Fund of the United States (GMF) e Compagnia di San Paolo, com ajuda de institutos regionais nos países pesquisados.
A pesquisa mostrou que na Bulgária e em Portugal, 89% dos entrevistados disseram que se sentem pessoalmente prejudicados pelos efeitos da crise internacional, índice mais alto entre os países pesquisados. A taxa mais baixa foi vista na Suécia, onde apenas 36% dos entrevistados disseram se sentir prejudicados.
No relatório, o instituto afirmou que a primeira vez que essa pergunta apareceu na pesquisa foi em 2009. Desde então, o número de famílias que responderam que têm sido afetadas pela crise internacional aumenta anualmente na maior parte dos países.
Confira na tabela o percentual de entrevistados que diz se sentir prejudicado pessoalmente pela crise em cada país, segundo apontou a Transatlantic Trends 2012:
País | Resultado em 2012 | Resultado em 2011 |
---|---|---|
Bulgária | 89% | 89% |
Portugal | 89% | 80% |
Romênia | 88% | 86% |
Eslováquia | 83% | 78% |
Espanha | 80% | 71% |
Estados Unidos | 79% | 82% |
Itália | 75% | 67% |
Reino Unido | 73% | 70% |
Turquia | 69% | 55% |
*EU 12 | 65% | 61% |
Rússia | 58% | - |
Países Baixos | 54% | 49% |
França | 53% | 56% |
Polônia | 53% | 52% |
Alemanha | 45% | 45% |
Suécia | 36% | 31% |
*EU 12 é uma média entre 12 países da União Europeia para identificar o sentimento da região