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Da Redação
Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h31.
Pela sétima semana consecutiva, os analistas de mercado aumentaram as projeções para a inflação neste ano. De acordo com o relatório de mercado do Banco Central, as instituições financeiras esperam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), conhecido como o indicador oficial da inflação no Brasil, encerre 2004 com uma alta de 6,96%. A meta acertada com o Fundo Monetário Internacional diz que o IPCA deve ficar em 5,5% com uma margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima e para baixo. Ou seja, para cumprir a meta, o governo não pode permitir que os preços subam mais de 8% neste ano.
A inflação em alta levou os analistas a aumentarem, pela décima semana consecutiva, a média da taxa de juros básica da economia, a Selic. As instituições projetam juros médios de 15,8% ao ano em 2004. Há um mês, a perspectiva era de 15,54% ao ano ao longo de 2004. Na última semana, entretanto, as instituições mudaram o rumo das perspectivas. Segundo o relatório de mercado, espera-se que a Selic ficará em 15% ao ano em dezembro. A taxa média
A deterioração das expectativas com os preços não atingiu, entretanto, as previsões para a taxa de câmbio. O mercado projetou, pela quarta semana seguida, que o dólar encerrará o ano cotado a 3,10 reais. O resultado da política fiscal retracionista do governo Lula também não foi alterado. Os analistas confiam que a o superávit primário encerre 2004 a 4,25% do Produto Interno Bruto.