Economia

Não faltará apoio dos presidenciáveis ao acordo, diz Pedro Malan

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, mostra-se convencido de que os candidatos à Presidência da República irão apoiar agora e, se eleitos, cumprir o acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Conversas que tive na última semana e declarações dos próprios candidatos deixam claro que não faltará apoio por parte deles", diz Malan. Segundo […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h34.

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, mostra-se convencido de que os candidatos à Presidência da República irão apoiar agora e, se eleitos, cumprir o acordo firmado com o Fundo Monetário Internacional (FMI). "Conversas que tive na última semana e declarações dos próprios candidatos deixam claro que não faltará apoio por parte deles", diz Malan.

Segundo o ministro, todos os presidenciáveis, sem exceção, já anunciaram que honrarão os compromissos deixados pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

O acordo ajuda econômica de US$ 30 bilhões do FMI deve se estender até dezembro do ano que vem, quando o novo presidente estará completando praticamente um ano de governo. Do total do empréstimo, US$ 24 bilhões estarão à disposição do próximo presidente ao longo de 2003.

O governo Fernando Henrique, no entanto, comprometeu-se com o Fundo a manter um superávit primário de 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano. "A meta não é novidade para ninguém. Os 3,75% de superávit já foi aprovado pelo Congresso para 2003 e o acordo com o FMI só manteve o mesmo índice", diz o ministro. "O acordo com o FMI prevê a mesma meta para 2004 e 2005, o que achamos bastante razoável porque trata-se do interesse do país".

O plano de ajuda anunciado nesta quarta-feira também reduz o piso das reservas internacionais de US$ 15 bi para US$ 5 bi.

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