Economia

Maioria dos grupos pesquisados apresentou inflação maior em 2011

Os transportes foram responsáveis pela maior elevação (de 2,41% para 6,05%)

Os preços das passagens aéreas subiram 52,91% no ano passado (SXC.Hu)

Os preços das passagens aéreas subiram 52,91% no ano passado (SXC.Hu)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2012 às 11h38.

Rio de Janeiro - A maioria dos grupos de produtos e serviços analisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para calcular o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou alta mais intensa em 2011 do que no ano anterior, sendo os transportes os responsáveis pela maior elevação (de 2,41% para 6,05%).

Neste grupo, os preços das passagens aéreas subiram 52,91% depois de elevação de 3,17% um ano antes; e o etanol passou de 4,36% em 2010 para 15,75% em 2011.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA fechou 2011 com alta de 6,5%. De acordo com o IBGE, as exceções foram alimentação e bebidas e artigos de residência, cujas taxas subiram com menos intensidade entre os dois anos, passando de 10,39% para 7,18% e de 3,53% para 0,0%, respectivamente.

Mesmo assim, o grupo alimentação e bebidas foi o que exerceu o maior impacto na inflação de 2011. Responsáveis por 23,46% do orçamento das famílias, os alimentos responderam por 26% do IPCA. As refeições fora de casa foram o item que mais contribuiu para a alta de preços, tendo ficado 10,49% mais caras em 2011, após alta de 9,81% no ano anterior. Os alimentos consumidos no domicílio também ficaram mais caros, tendo registrado alta de 5,43%, porém reduziram o ritmo de aumento, já que em 2010 haviam subido 10,70%.

De acordo com o IBGE, empataram na segunda posição dos principais impactos individuais os itens colégios, com alta de 8,09% no ano; e empregados domésticos, com elevação de 11,37% em 2011.

Também continuaram pesando mais no bolso do consumidor no ano passado os serviços bancários (de –1,55% em 2010 para 12,46% em 2011), de manicure (de 8,32% para 11,29%) e de cabeleireiro (de 8,16% para 9,88%).

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