Economia

Inflação derruba confiança do consumidor, diz FecomercioSP

Na passagem de dezembro para janeiro, o ICC caiu 3,5%, ao passar de 136,6 para 131,7 pontos


	Compras: entre as razões que fazem as famílias paulistanas se sentirem menos confiantes no início deste ano estão a inflação e o aumento dos gastos com impostos
 (Getty Images)

Compras: entre as razões que fazem as famílias paulistanas se sentirem menos confiantes no início deste ano estão a inflação e o aumento dos gastos com impostos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 10h48.

São Paulo - A confiança do consumidor paulistano piorou no início do ano. Na passagem de dezembro para janeiro, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), apurado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), caiu 3,5%, ao passar de 136,6 para 131,7 pontos.

Na comparação com janeiro de 2013, a queda é ainda maior: 17,9%. O nível registrado neste mês é o menor desde março de 2009, quando a marca era de 128,9 pontos.

Em janeiro do ano passado, os consumidores estavam bastante otimistas, já que o indicador marcava 160,6 pontos. A escala do ICC varia de 0 a 200 pontos, em que 0 reflete pessimismo total e 200, otimismo total. Mensalmente, o indicador é apurado com base em dados de 2,1 mil consumidores da capital paulista.

Entre as razões que fazem as famílias paulistanas se sentirem menos confiantes no início deste ano estão a inflação, o aumento dos gastos com impostos, o reajuste nos preços de combustíveis e a tendência de baixo crescimento da renda, informou a FecomercioSP.

Dentro do indicador geral, o Índice de Condições Econômicas Atuais (Icea) foi o que registrou a maior queda, de 5,8%, ao passar de 138,2 pontos em dezembro para 130,2 em janeiro. Na comparação com janeiro de 2013, a queda foi de 16,6%.

As famílias mais pessimistas com o cenário atual são as que ganham menos de dez salários mínimos. No primeiro mês do ano passado, o Índice de Condições Econômicas Atuais marcava 158,1 pontos nesta faixa de renda. O resultado recuou para 130,7 pontos em um ano.

O índice que mede as expectativas futuras, o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC), seguiu o mesmo comportamento e caiu 2% entre dezembro de janeiro, para 132,8 pontos. Ante janeiro do ano passado, a variação negativa foi 18,8%. )

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