Economia

Grécia volta a alertar para risco de sair do euro

Segundo Samaras, país poderá ser forçado a sair do euro se o Parlamento não aprovar nova rodada de medidas de austeridade para resgate financeiro

Antonis Samaras: país poderá ser forçado a sair do euro se o Parlamento não aprovar uma nova rodada de medidas de austeridade  (Getty Images)

Antonis Samaras: país poderá ser forçado a sair do euro se o Parlamento não aprovar uma nova rodada de medidas de austeridade (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2012 às 10h42.

Atenas - O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, alertou novamente neste domingo que o país poderá ser forçado a sair do euro se o Parlamento não aprovar uma nova rodada de medidas de austeridade necessárias para conseguir resgate financeiro. "Precisamos salvar o país da catástrofe. Se nós fracassarmos em ficar no euro, nada mais fará sentido", disse ele.

O Parlamento deve votar na quarta-feira um projeto de 18 bilhões de euros (US$ 23 bilhões) em cortes de gastos e outras reformas, que se seguem à votação neste domingo do Orçamento de 2013, ao mesmo tempo em que Grécia luta para assegurar uma nova tranche de ajuda da troica de credores internacionais. Samaras disse que os votos são vitais para acabar de uma vez por todas o risco de a Grécia retornar ao dracma, sua antiga moeda.

Os sindicatos do país planejam começar na terça-feira dois dias de greve, que coincidem com o voto das medidas de austeridade, em meio à fúria popular por causa de cortes de gastos dolorosos em um país que caminha para o sexto ano de recessão. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Antonis SamarasCrise econômicaCrise gregaCrises em empresasEuropaGréciaPiigsPolíticos

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor