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Dólar em alta pode reduzir ritmo de importações

O novo nível da taxa de câmbio deve impactar negativamente a compra de produtos de fora do país, segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil

Contêineres no porto de Santos: a AEB projeta um superávit de US$ 7,2 bilhões para o saldo da balança comercial do Brasil em 2014 (Germano Lüders/EXAME.com)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de janeiro de 2014 às 07h50.

São Paulo - O novo patamar do câmbio pode interromper o aumento do déficit na balança comercial de manufaturados neste ano. Na avaliação do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o novo nível da taxa de câmbio deve impactar negativamente a compra de produtos de fora do país.

"Uma queda (do déficit de manufaturados) pode ocorrer não pelo aumento da exportação, mas sim pela queda de importados", afirma Castro.

A AEB projeta um superávit de US$ 7,2 bilhões para o saldo da balança comercial do Brasil em 2014, resultado acima dos US$ 2,561 bilhões registrados no ano passado.

O diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto, também acredita que o novo câmbio pode trazer algum alívio para a balança brasileira.

"O comércio exterior é como um navio petroleiro muito grande: quando alguém mexe no leme, demora para virar", afirma o diretor da Fiesp. "Com o novo nível da taxa câmbio que vai sendo utilizado na economia brasileira, espero uma mudança", diz Zanotto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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São Paulo - O novo patamar do câmbio pode interromper o aumento do déficit na balança comercial de manufaturados neste ano. Na avaliação do presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, o novo nível da taxa de câmbio deve impactar negativamente a compra de produtos de fora do país.

"Uma queda (do déficit de manufaturados) pode ocorrer não pelo aumento da exportação, mas sim pela queda de importados", afirma Castro.

A AEB projeta um superávit de US$ 7,2 bilhões para o saldo da balança comercial do Brasil em 2014, resultado acima dos US$ 2,561 bilhões registrados no ano passado.

O diretor do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), Thomaz Zanotto, também acredita que o novo câmbio pode trazer algum alívio para a balança brasileira.

"O comércio exterior é como um navio petroleiro muito grande: quando alguém mexe no leme, demora para virar", afirma o diretor da Fiesp. "Com o novo nível da taxa câmbio que vai sendo utilizado na economia brasileira, espero uma mudança", diz Zanotto. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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