Economia

Brasil pode dificultar entrada de produtos argentinos

A medida é uma resposta à restrição à entrada de carne suína no país vizinho

O embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, deve se reunir ainda na manhã de hoje com o ministro da Agricultura do país vizinho, Norberto Yauhar, para tratar do assunto (Fernando Moraes/VEJA SP)

O embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, deve se reunir ainda na manhã de hoje com o ministro da Agricultura do país vizinho, Norberto Yauhar, para tratar do assunto (Fernando Moraes/VEJA SP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de abril de 2012 às 11h30.

Brasília – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, criticou hoje (19) a restrição à entrada de carne suína brasileira na Argentina e disse que, caso a barreira seja mantida, medidas que dificultem a entrada de produtos argentinos no país poderão ser adotadas.

Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Mendes Ribeiro lembrou que o embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, deve se reunir ainda na manhã de hoje com o ministro da Agricultura do país vizinho, Norberto Yauhar, para tratar do assunto.

“Eu disse para o ministro [da Agricultura argentino] que a negociação está indo muito bem, mas que precisa continuar indo bem, tendo nossa carne suína liberada. Se não, vamos começar a dificultar a entrada de produtos argentinos e isso não faz bem ao Brasil nem à Argentina e não é isso que quer a presidenta Dilma Rousseff”, disse.

“Queremos uma relação extremamente cordial e respeitosa com o país vizinho e, para isso, queremos o comércio dos nossos suínos reestabelecido”, completou.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaIndústriaArgentinaMinistério da Agricultura e Pecuária

Mais de Economia

Por que as fusões entre empresas são difíceis no setor aéreo? CEO responde

Petrobras inicia entregas de SAF com produção inédita no Brasil

Qual poltrona do avião dá mais lucro para a companhia aérea?

Balança comercial tem superávit de US$ 5,8 bi em novembro