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Brasil abre 201.705 vagas com carteira assinada em junho, alta de 29,5%

O resultado considera 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos registrados no sexto mês do ano

Carteira de trabalho digital. (Marcelo Camargo/Agencia Brasil/Agência Brasil)
André Martins

Repórter de Brasil e Economia

Publicado em 30 de julho de 2024 às 14h48.

Última atualização em 30 de julho de 2024 às 17h09.

A economia brasileira criou 201.705 postos de trabalho com carteira assinada em junho de 2024, alta de 29,5% na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em junho de 2023 foram criadas 157.198 vagas. O resultado foi impulsionado pelo setor de serviços.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados ( Caged ) divulgados pelo Ministério do Trabalho nesta terça-feira, 30.

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O resultado considera 2.071.649 admissões e 1.869.944 desligamentos registrados no sexto mês do ano, e veio acima da expectativa do mercado financeiro, que esperava apenas 155.000 vagas no mês.

No acumulado do ano o saldo foi de 1.300.044 postos de trabalho, sendo positivo nos 5 grandes grupamentos econômicos e em 26 das 27 Unidades da Federação (a exceção é Alagoas, impactada pela sazonalidade da cana-de-açúcar) .

No acumulado dos últimos 12 meses (julho de 2023 a junho de 2024) o saldo é de 1.727.733 (269.715 a mais do que o saldo do ano de janeiro a dezembro de 2023 – 1.458.018) . Já o saldo de julho de 2022 a junho de 2023 havia sido +1.655.617.

Quatro setores têm alta de emprego em janeiro

O setor com maior impacto positivo para os dados de junho foi o de serviços, com saldode 87.708 postos.A segunda maior geração ocorreu no Comércio, com 33.412 postos de trabalho gerados no mês. Na Indústria foram criados 32.023 postos de trabalho, na Construção 21.449 vagas e na agropecuária outras 27.129 vagas.

Qual a diferença dos dados do Caged e da Pnad

Os dados do Caged consideram somente os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não incluem os trabalhadores informais. Os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad), mostram toda a força de trabalho do país, seja formal ou informal, além do número de desalentados. Por conta disso, os resultados não são comparáveis.

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