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Banco da Itália prevê retrocesso do PIB de 2% em 2012

O relatório do banco prevê uma contração de 0,2% em 2013

O primeiro-ministro italiano, Mario Monti: as projeções do Banco da Itália são mais pessimistas do que o calculado em abril pelo governo (Gabriel Bouys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de julho de 2012 às 12h34.

Roma - O Banco da Itália prevê uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% em 2012 e de 0,2% em 2013, disse nesta terça-feira a entidade em um comunicado oficial.

"A incerteza que reina na economia italiana é extraordinariamente elevada e está conectada estreitamente à crise da dívida soberana", disse o banco central italiano em seu relatório trimestral.

As projeções do Banco da Itália são mais pessimistas do que o calculado em abril pelo governo, que esperava um recuo do PIB de 1,2% em 2012 e crescimento de 0,5% em 2013.

A Itália, que entrou oficialmente em recessão ao final de 2011, sofreu no primeiro trimestre deste ano uma nova contração econômica do PIB, de 0,8%, com sua economia submetida sistematicamente desde 2010 aos planos de austeridade adotados para tranquilizar os mercados.

Em janeiro, o banco central previa um recuo do PIB entre 1,2% e 1,5% em 2012 e um crescimento de 0,8% para 2013.

Para a entidade, a fase recessiva iniciada ao final de 2011 deverá continuar durante o segundo semestre de 2012, mas a "um ritmo menor". Tal situação deverá cessar no início do próximo ano, diz o banco.

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Roma - O Banco da Itália prevê uma contração do Produto Interno Bruto (PIB) de 2% em 2012 e de 0,2% em 2013, disse nesta terça-feira a entidade em um comunicado oficial.

"A incerteza que reina na economia italiana é extraordinariamente elevada e está conectada estreitamente à crise da dívida soberana", disse o banco central italiano em seu relatório trimestral.

As projeções do Banco da Itália são mais pessimistas do que o calculado em abril pelo governo, que esperava um recuo do PIB de 1,2% em 2012 e crescimento de 0,5% em 2013.

A Itália, que entrou oficialmente em recessão ao final de 2011, sofreu no primeiro trimestre deste ano uma nova contração econômica do PIB, de 0,8%, com sua economia submetida sistematicamente desde 2010 aos planos de austeridade adotados para tranquilizar os mercados.

Em janeiro, o banco central previa um recuo do PIB entre 1,2% e 1,5% em 2012 e um crescimento de 0,8% para 2013.

Para a entidade, a fase recessiva iniciada ao final de 2011 deverá continuar durante o segundo semestre de 2012, mas a "um ritmo menor". Tal situação deverá cessar no início do próximo ano, diz o banco.

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