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Unicamp bate recorde de royalties

Universidade chegou em 2011 a receber R$ 724 mil em royalties por licenciamentos de tecnologias desenvolvidas

Resultado coloca a Unicamp em um novo patamar de inserção no ecossistema nacional de inovação e de empreendedorismo (Wikimedia Commons)

Resultado coloca a Unicamp em um novo patamar de inserção no ecossistema nacional de inovação e de empreendedorismo (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 08h01.

São Paulo - A Inova Unicamp, agência de inovação da Universidade Estadual de Campinas, divulgou os resultados relacionados à atuação da Unicamp em 2011 no âmbito da inovação.

Os números apresentados – entre eles o recorde de R$ 724 mil em royalties por licenciamentos de tecnologias desenvolvidas na universidade – colocam a Unicamp em um novo patamar de inserção no ecossistema nacional de inovação e de empreendedorismo.

De acordo com a Unicamp, a instituição, que tradicionalmente apresenta resultados muito fortes na proteção de sua propriedade intelectual – principalmente por meio de patentes – mantém o posicionamento de destaque no setor no ano de 2011 com 66 pedidos de patentes depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), próximo ao recorde histórico da Unicamp de 2005, com 67 pedidos de patentes no ano.

O número corresponde a um aumento de 29,4% no total de pedidos em relação a 2010. De acordo com a diretora de propriedade intelectual e transferência de tecnologias da Inova Unicamp, Patricia Magalhães de Toledo, os resultados positivos em proteção e transferência de tecnologia refletem o trabalho de planejamento que incluiu diversas mudanças para facilitar a interação com os pesquisadores da Unicamp e empresas.


Entre as melhorias que influenciaram os resultados positivos está a disponibilização para os pesquisadores da Unicamp do novo Sistema de Comunicação de Invenção on-line, em abril de 2011. O sistema permite realizar toda a interação com o pesquisador em um sistema web, o que facilita o início do processo de pedido de patente na universidade.

Roberto de Alencar Lotufo, diretor executivo da Agência, considera o resultado em proteção muito importante. Por outro lado, o diretor reforça que a atuação da Unicamp no ambiente de inovação é mais ampla e que o pedido de patente é apenas o início do processo para que a tecnologia se transforme em inovação.

“O principal objetivo da proteção da pesquisa acadêmica por meio de patentes é o de aumentar as chances de que os resultados das pesquisas feitas na universidade gerem inovação, isto é, se convertam em produtos e serviços para o bem da sociedade”, disse.

Neste sentido ele destaca dois indicadores como diferenciais: o de número de contratos de licenciamentos de tecnologia firmados com empresas e o de royalties recebidos em função destes licenciamentos. O primeiro passou de sete, em 2010, para 10 em 2011, e o segundo cresceu de R$ 191 mil para R$ 724 mil no mesmo período.

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