Ciência

Covid-19: conheça cinco sintomas da nova variante Ômicron

Sinais da nova cepa são diferentes da Delta, até agora responsável pela maioria dos casos recentes de covid-19 no mundo

Ômicron: a médica Angelique Coetzee, que atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, percebeu uma mudança nos sintomas apresentados pelos doentes (Klaus Vedfelt/Getty Images)

Ômicron: a médica Angelique Coetzee, que atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, percebeu uma mudança nos sintomas apresentados pelos doentes (Klaus Vedfelt/Getty Images)

AO

Agência O Globo

Publicado em 1 de dezembro de 2021 às 11h38.

Última atualização em 15 de dezembro de 2021 às 16h37.

Descoberta na semana passada na África do Sul e classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação (VOC), a Ômicron chegou ao Brasil. A nova cepa foi identificada em São Paulo. O que se sabe até agora é que os sintomas da Ômicron são diferentes dos da Delta, a responsável pela maioria dos casos recentes de covid-19 no mundo.

A médica Angelique Coetzee, que atendeu a vários pacientes com a nova variante antes de ela ser descoberta, percebeu uma mudança nos sintomas apresentados pelos doentes. Segundo ela, que também é presidente da Associação Médica da África do Sul, os sintomas da Ômicron relatados pelos pacientes foram:

    • Cansaço;
    • Dores musculares;
    • "Coceira na garganta" ou "garganta arranhando";
    • Febre baixa (em poucos casos);
    • Tosse seca (poucos casos)
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    De acordo com a médica, os sintomas da Ômicron são mais parecidos com a variante beta. O cansaço foi o principal motivo que levou as pessoas a procurarem pela a ajuda da médica. Os sintomas mais comuns da Delta eram pulsação elevada, baixos níveis de oxigênio e perda de olfato e paladar.

    Até agora, os pacientes infectados pela Ômicron apresentaram apenas sintomas leves. No entanto, a nova variante preocupa a OMS e os países por causa das 50 mutações que a nova cepa apresenta, sendo 32 apenas na proteína S, principal alvo das vacinas desenvolvidas até o momento. Acredita-se também que ela pode ser mais transmissível que a Delta, já que aumentou o número de casos de covid-19 da África do Sul.

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