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Pesquisa afirma que donos de cachorros vivem mais

Ter um cãozinho para chamar de seu implica risco de morte até 33% menor. Foi o que mostrou uma pesquisa sueca

Cães: pesquisa diz que donos de cachorros vivem mais (foto/Thinkstock)

Victor Caputo

Publicado em 29 de novembro de 2017 às 18h15.

Última atualização em 29 de novembro de 2017 às 18h17.

A simples presença de um melhor amigo canino melhora a saúde. E a ciência já provou isso em diversas oportunidades: além de terem o corpo até dez anos mais jovem, menores níveis de estresse e menos chances de ficarem resfriados, donos de cachorro costumam ter menor pressão arterial – fator-chave para o surgimento de problemas cardíacos.

Acredita-se que explicação para tudo isso esteja em uma vida ativa: ter o compromisso de levar o peludo para uma volta regular pela vizinhança justifica o fato de donos de pet se exercitarem mais e serem, também, menos deprimidos.

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Uma vez que o bem-estar interfere diretamente na longevidade, não seria absurdo se os pais e mães de pet vivessem mais tempo. Foi exatamente o que descobriu um grupo de pesquisadores da Universidade de Uppsala, na Suécia: ter um cãozinho implicou em uma chance de morrer 33% menor.

O estudo durou 12 anos e considerou bases de dados de 3,4 milhões de suecos. Todos os participantes tinham entre 40 e 80 anos, e a média de idade ficava na casa dos 57. Entre as informações analisadas, constavam seu histórico médico, estado civil e se conviviam ou não com um cachorro.

Os donos dos bichos, além de morrerem menos de causas naturais, também tinham 11% menos chance de falecer por causa de problemas no coração. De acordo com Mwenya Mubanga, um dos autores do estudo, o efeito apareceu sobretudo para quem não tinha uma companhia humana para chamar de sua.

“Ter um cachorro foi um diferencial especialmente para quem vive sozinho. Segundo estudos anteriores, solitários têm maior risco natural de problemas cardiovasculares e morte”, explicou, em entrevista àBloomberg. “Ao que parece, os cães são verdadeiros membros da família para os solteiros”.

O estudo foi publicado no jornalScientific Reports.

Este texto foi publicado originalmente no site daSuperinteressante.

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