O que é remissão do câncer, condição de saúde da princesa Kate Middleton
O acompanhamento contínuo é essencial para garantir que a remissão se mantenha e a doença não volte ou atinja outros órgãos
Repórter de POP
Publicado em 14 de janeiro de 2025 às 15h47.
Última atualização em 14 de janeiro de 2025 às 16h15.
A princesa Kate Middleton, de 43 anos, revelou nesta terça-feira, 14, que seu câncer entrou emremissão. A notícia vem cerca de dez meses após a monarca anunciar o diagnóstico de uma doença oncológica, que a afastou das atividades públicas para focar no tratamento.
Embora o termo remissão seja frequentemente associado à cura, ele não indica que ocâncerdesapareceu por completo. Trata-se de uma fase em que os exames não detectam mais a presença de células cancerígenas ou apontam uma redução significativa do tumor.
O acompanhamento contínuo é essencial para garantir que a remissão se mantenha e a doença não volte ou atinja outros órgãos.A princesa anunciou que "é um alívio estar em remissão agora, e continuo focada na recuperação", em comunicado oficial.
Remissão total ou parcial
A remissão pode ser classificada comoparcialoutotal.
Na parcial, o tumor responde ao tratamento e diminui de tamanho, mas ainda há vestígios da doença.
Já na remissão total, todos os sinais de câncer desaparecem nos exames, embora pequenas células cancerígenas possam permanecer no corpo e causar o retorno da doença no futuro.
Câncer tem cura?
Embora a remissão traga alívio e otimismo, a cura só é considerada após um período prolongado sem sinais da doença. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o critério mais utilizado para considerar a cura é o tempo de cinco anosou mais sem evidências de células cancerígenas. Durante esse período, é essencial realizar exames de imagem e de sangue regularmente para garantir que a doença não retorne.
Para certos tipos de câncer, como alguns tumores de mama, as chances de recorrência após cinco anos são bastante reduzidas, o que permite aos médicos considerar o paciente curado em muitos casos. No entanto, mesmo após esse marco, o risco não desaparece completamente.
Pacientes que atingem a remissão costumam ser acompanhados mais de perto nos primeiros anos. Exames podem ser realizados a cada três ou quatro meses inicialmente, e, à medida que o tempo passa, esse intervalo aumenta.