Acompanhe:

Imagem detalhada mostra Nebulosa de Tarântula

A imagem permite definir o formato da Tarântula, uma formação estelar que se estende por mais de 1000 anos de luz dentro da Grande Nuvem de Magalhães

Modo escuro

Continua após a publicidade
 (ESO/Divulgação)

(ESO/Divulgação)

E
EFE

Publicado em 3 de junho de 2018 às, 12h21.

Última atualização em 3 de junho de 2018 às, 12h22.

Um grupo de astrônomos europeus obteve a imagem mais nítida até o momento da Nebulosa de Tarântula, uma paisagem cósmica repleta de aglomerados de estrelas, nuvens brilhantes de gás e resquício de supernova na Grande Nuvem de Magalhães, a 160 mil anos luz de distância do planeta Terra.

Segundo informou na última quarta-feira (30) em comunicado o Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês), o telescópio de rastreamento VST instalado em seu observatório no Cerro Paranal, no deserto do Atacama, no Chile, conseguiu captar com detalhe a nebulosa, que representa a região estelar mais brilhante e energética das 50 galáxias mais próximas da Via Láctea, o chamado Grupo Local.

A imagem permite definir o formato da Tarântula, uma formação estelar que se estende por mais de 1000 anos de luz dentro da Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias mais próximas da Via Láctea, e que tem como centro o gigantesco e jovem aglomerado estelar NGC 2070.

O astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille foi o primeiro a registrar o brilhante resplendor da Nebulosa de Tarântula, em 1751, da qual agora podem ser mapeados elementos como o NGC 2070, que dá nome a uma região que contém algumas das estrelas mais massivas e luminosas já detectadas até o momento.

Parte desta nebulosa é o chamado "Cavalo Marinho", uma "gigantesca estrutura de poeira escura" com uma extensão de aproximadamente 20 anos luz e que os astrônomos preveem que desaparecerá no próximo milhão de anos como consequência da luz e dos ventos emitidos por estrelas em formação.

O telescópio conseguiu mapear também o antigo aglomerado de estrelas Hodge 301, onde calcula-se que pelo menos 40 estrelas explodiram como supernovas, liberando grande quantidade de gás na região.

Outros elementos captados na imagem são a superbolha SNR N157B, um remanescente de supernova, e a famosa SN 1987A, a primeira supernova captada com telescópios modernos (em 1987) e uma das mais brilhantes desde a supernova observada por Johannes Kepler em 1604, ao brilhar com a potência de 100 milhões de sóis durante vários meses.

A captação desta imagem tão nítida foi possível através do uso da câmera de 256 megapixels OmegaCAM e de seus filtros, entre eles um projetado com o objetivo de isolar o brilho vermelho do hidrogênio ionizado.

Veja as imagens captadas pelos astrônomos do ESO.

Últimas Notícias

Ver mais
O plano da China para aterrissar na Lua
Mundo

O plano da China para aterrissar na Lua

Há um dia

Estrelas ‘gêmeas’ são capazes de devorar planetas, revela estudo
Ciência

Estrelas ‘gêmeas’ são capazes de devorar planetas, revela estudo

Há uma semana

Jantar no espaço com chef Michelin custará R$ 2,4 milhões
Casual

Jantar no espaço com chef Michelin custará R$ 2,4 milhões

Há uma semana

Em 2024, China prevê realizar cerca de 100 lançamentos aeroespaciais
Ciência

Em 2024, China prevê realizar cerca de 100 lançamentos aeroespaciais

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais