Ciência

Butantan solicita uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos

Em uso emergencial no Brasil contra a covid-19 desde 17 de janeiro de 2021, o imunizante Coronavac já é aplicado em crianças de 6 a 11 anos

O prazo de avaliação do pedido começa a partir desta segunda-feira, 14, e tem limite de até 7 dias úteis (Breno Esaki/Agência Saúde DF/Agência Brasil)

O prazo de avaliação do pedido começa a partir desta segunda-feira, 14, e tem limite de até 7 dias úteis (Breno Esaki/Agência Saúde DF/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de março de 2022 às 11h59.

O Instituto Butantan solicitou à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a inclusão da faixa etária de 3 a 5 anos na aplicação da vacina Coronavac conta a covid-19. O pedido chegou à Agência na noite desta sexta-feira, 11.

O prazo de avaliação começa a partir desta segunda-feira, 14, e tem limite de até 7 dias úteis. A Anvisa considerará pontos como segurança e eventos adversos identificados, ajuste de dosagem da vacina e fatores específicos dos organismos das crianças em fase de desenvolvimento.

Em uso emergencial no Brasil contra a covid-19 desde 17 de janeiro de 2021, o imunizante Coronavac só foi liberado pelo órgão regulador para o uso em crianças de 6 a 11 anos em 20 de janeiro deste ano.

Na ocasião, o Butatan pediu a aprovação já para o público a partir dos 3 anos. Porém, segundo os técnicos, os dados demonstraram a segurança e efetividade da aplicação de duas doses da Coronavac, com intervalo de 28 dias, na população entre 6 e 17 anos.

O estudo indicou ainda que a vacina não podia ser aplicada em crianças imunocomprometidas (como aquelas em tratamento para câncer) porque faltavam dados sobre os benefícios do imunizante para esta população específica.

Acompanhe tudo sobre:CoronavírusSinovac/Coronavacvacina contra coronavírusVacinas

Mais de Ciência

Cientistas constatam 'tempo negativo' em experimentos quânticos

Missões para a Lua, Marte e Mercúrio: veja destaques na exploração espacial em 2024

Cientistas revelam o mapa mais detalhado já feito do fundo do mar; veja a imagem

Superexplosões solares podem ocorrer a cada século – e a próxima pode ser devastadora