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Aumenta número de transplantes de órgãos no Brasil

De janeiro a julho, foram realizadas 3.842 cirurgias, 3,8% a mais do que no ano passado

Cirurgia de transplante de pulmão: desafio do País é aprimorar a logística para captação de órgãos (Divulgação / Santa Casa/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 18h20.

Brasília - O número de transplantes de órgãos sólidos realizados no primeiro semestre deste ano aumentou em relação ao mesmo período de 2012. De janeiro a julho, foram realizadas 3.842 cirurgias, 3,8% a mais do que no ano passado. O transplantes de medula óssea aumentaram 13%. Os números foram divulgados nesta quarta-feira, 25, durante o lançamento da campanha deste ano para a captação de órgãos.

O presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, José Medina Pestana, afirma que o desafio do País é aprimorar a logística para captação de órgãos, corrigir a disparidades regionais, que já foram maiores, mas ainda estão presentes.

Atualmente, um brasileiro espera cerca de dois anos para fazer o transplante de coração e entre 4 e 5 anos, o de rim. A fila de córnea, em alguns lugares do País foi zerada: praticamente não há espera entre a indicação e a realização da cirurgia em Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Medina afirma que o feito não será alcançado para órgãos sólidos. "Ela nunca será zerada, porque, diante do envelhecimento da população, há um aumento da demanda. E uma tendência na redução de mortes em pessoas jovens", disse.

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O presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, José Medina Pestana, afirma que o desafio do País é aprimorar a logística para captação de órgãos, corrigir a disparidades regionais, que já foram maiores, mas ainda estão presentes.

Atualmente, um brasileiro espera cerca de dois anos para fazer o transplante de coração e entre 4 e 5 anos, o de rim. A fila de córnea, em alguns lugares do País foi zerada: praticamente não há espera entre a indicação e a realização da cirurgia em Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Medina afirma que o feito não será alcançado para órgãos sólidos. "Ela nunca será zerada, porque, diante do envelhecimento da população, há um aumento da demanda. E uma tendência na redução de mortes em pessoas jovens", disse.

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