Você pode comer esta garrafa de água — ela é de alga!
Garrafa a base de 'ágar' se decompõe na natureza, não polui e ainda pode ser mastigada. Uma alternativa inusitada ao uso de plásticos
Vanessa Barbosa
Publicado em 27 de março de 2016 às 08h20.
São Paulo - Já pensou na quantidade interminável de garrafas plásticas que circulam pelo mundo? Estima-se que pelo menos metade destas embalagens são usadas apenas uma vez e logo descartadas, a maior parte indo parar nos lixões, onde demoram uma eternidade para se decompor.
Atento ao problema, o estudante de design islandês Ari Jónsson desenvolveu uma alternativa curiosa para evitar a poluição causada por plástico — uma garrafa biodegradável a base de alga.
"Eu sinto que há uma necessidade urgente de encontrar formas de substituir uma parte da quantidade irreal de plástico que produzimos, usamos e jogamos fora todos os dias", disse o jovem ao site dezeen.com.
A solução usada por Jónsson chama-se ágar (também conhecida como ágar-ágar), uma substância feita a partir de algas que apresenta consistência gelatinosa.
Para criar uma "garrafa de algas", ele misturou um pouco de ágar em pó com água, aqueceu o composto e o verteu em um molde com forma de garrafa que, em seguida, foi resfriado até o agár ficar sólido e pronto para uso.
Depois de um tempo, a garrafa se decompõe naturalmente, sem gerar poluição. Quem preferir pode mastigá-la, ela praticamente não tem sabor. Na culinária, o Agar é muito utilizado por vegetarianos como um substituto para gelatina convencional.
Jónsson apresentou seu projeto no DesignMarch, um festival de design realizado recentemente em Reykjavik, na Islândia.
Mas ele não é o único a pensar numa solução sustentável para as garrafas plásticas. Outro exemplo bacana no mundo do ecodesign é a embalagem Ooho. Com forma de bolha gelatinosa, que lembra uma água-viva, ela é feita a partir de algas marinhas e cloreto de cálcio.
Quando você está com sede, basta perfurar a membrana e beber o líquido de seu interior. Para quem curte novas experiências, também é possível colocar tudo de uma vez na boca, já que a Ooho também é comestível e biodegradável. O projeto é do trio designers espanhóis Rodrigo García González, Guillaume Couche e Pierre Paslier.
São Paulo - Já pensou na quantidade interminável de garrafas plásticas que circulam pelo mundo? Estima-se que pelo menos metade destas embalagens são usadas apenas uma vez e logo descartadas, a maior parte indo parar nos lixões, onde demoram uma eternidade para se decompor.
Atento ao problema, o estudante de design islandês Ari Jónsson desenvolveu uma alternativa curiosa para evitar a poluição causada por plástico — uma garrafa biodegradável a base de alga.
"Eu sinto que há uma necessidade urgente de encontrar formas de substituir uma parte da quantidade irreal de plástico que produzimos, usamos e jogamos fora todos os dias", disse o jovem ao site dezeen.com.
A solução usada por Jónsson chama-se ágar (também conhecida como ágar-ágar), uma substância feita a partir de algas que apresenta consistência gelatinosa.
Para criar uma "garrafa de algas", ele misturou um pouco de ágar em pó com água, aqueceu o composto e o verteu em um molde com forma de garrafa que, em seguida, foi resfriado até o agár ficar sólido e pronto para uso.
Depois de um tempo, a garrafa se decompõe naturalmente, sem gerar poluição. Quem preferir pode mastigá-la, ela praticamente não tem sabor. Na culinária, o Agar é muito utilizado por vegetarianos como um substituto para gelatina convencional.
Jónsson apresentou seu projeto no DesignMarch, um festival de design realizado recentemente em Reykjavik, na Islândia.
Mas ele não é o único a pensar numa solução sustentável para as garrafas plásticas. Outro exemplo bacana no mundo do ecodesign é a embalagem Ooho. Com forma de bolha gelatinosa, que lembra uma água-viva, ela é feita a partir de algas marinhas e cloreto de cálcio.
Quando você está com sede, basta perfurar a membrana e beber o líquido de seu interior. Para quem curte novas experiências, também é possível colocar tudo de uma vez na boca, já que a Ooho também é comestível e biodegradável. O projeto é do trio designers espanhóis Rodrigo García González, Guillaume Couche e Pierre Paslier.