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Vinho não está ligado à melhora na corrida

Pesquisa contesta os estudos anterior que dizem que as catequinas, quercetina e o resveratrol melhorariam a resistência e força muscular


	Vinho: "Com base em experimentos relacionados em ratos e humanos, se espera apenas um pequeno aumento [de desempenho]", diz um dos autores do estudo
 (Joe Raedle/Getty Images)

Vinho: "Com base em experimentos relacionados em ratos e humanos, se espera apenas um pequeno aumento [de desempenho]", diz um dos autores do estudo (Joe Raedle/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 15h17.

São Paulo - Apesar de nossa esperança, um novo estudo descobriu que os elementos da uva que compõem o vinho tinto não aumentam a performance na corrida.

A pesquisa, publicada este mês no International Journal of Sports Nutrition and Exercise Metabolism, contesta os estudos anterior que dizem que as catequinas, quercetina e o resveratrol melhorariam a resistência e força muscular.

"Com base em experimentos relacionados em ratos e humanos, se espera apenas um pequeno aumento [de desempenho]", diz o Ph.D Patrick O'Connor, um dos autores do estudo e professor de cinesiologia da Universidade da Geórgia. "Não foi uma grande surpresa os resultados não mostrarem grande efeito."

A explicação é que grande parte das pesquisas anteriores era de curto prazo, feito em roedores, ou realizadas com suplementos que continham um dos compostos e não com os três elementos citados. Os pesquisadores começaram a investigar se uma dose diária de suco de uva (1,5 xícaras) influenciaria nos exercícios.

Quarenta adultos moderadamente ativos (eles se exercitavam uma vez por semana) beberam um placebo ou o suco de uva por 45 dias. Antes do teste e nos últimos quatro dias do estudo, todos os participantes foram submetidos a uma bateria de exames, incluindo VO2máximo, capacidade de trabalho (tempo de desempenho na esteira) e exercícios de bíceps com pesos. Não houve melhorias significativas em nenhum dos grupos avaliados.

Os resultados foram compatíveis com um estudo de 2011 sobre a quercetina, que não mostrou nenhum efeito sobre a aptidão cardiovascular depois de semanas de suplementação. O estudo também analisou se os compostos da uva podem diminuir a inflamação e melhorar o humor. Também não ocorreu um resultado positivo.

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