Uma forma inovadora de lavar roupa
Responsável por 80% das vendas no exterior, detergente líquido renova mercado e conquista também o consumidor brasileiro
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2016 às 17h52.
Sabão para roupas é o tipo de item que não sai da lista de compras dos consumidores brasileiros. Dados da consultoria Nielsen mostram que o produto está presente em 99% dos domicílios urbanos. O faturamento dessa categoria cresceu 52,7% desde o início da década, registrando um resultado de 5,6 bilhões de reais em 2014, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins.
O bom resultado é creditado às constantes inovações apresentadas pelos principais fabricantes desse mercado. Agora, a tendência aponta para os detergentes líquidos. O formato, que representa mais de 80% do total de consumo no exterior, desembarcou no Brasil em 2010.
Nesse período, abocanhou cerca de 20% do mercado nacional e a expectativa é que ultrapasse, nos próximos anos, o tradicional sabão em pó. “O modelo líquido tem um apelo de tecnologia para o consumidor. Podem ser acrescentadas partículas que limpam sem esfregar, por exemplo”, afirma Ana Paula Tozzi, presidente da GS&AGR Consultores. “Há também a questão econômica. O desperdício é menor e a embalagem, mais prática.”
A aposta da indústria está nos líquidos concentrados, que já são sucesso na categoria de amaciantes. Nos últimos cinco anos, a venda desse tipo de produto triplicou no Brasil. A P&G, por exemplo, trouxe para o país o amaciante Downy apenas em sua versão concentrada e já lidera o mercado, com 49% de participação em valor, segundo a pesquisa Nielsen Retail Index, de junho de 2016.
De olho nessa tendência de mercado, a P&G lançou o Ariel Líquido Concentrado e pretende focar ainda mais sua estratégia no segmento de detergentes líquidos para, assim, fomentar o crescimento desse mercado. “A estratégia de negócio da P&G é ter o consumidor no centro de todas as suas decisões. A empresa sabe que investir em produtos inovadores e que atendam às demandas do consumidor é essencial para o crescimento de suas marcas”, afirma Alberto Carvalho, presidente da P&G no Brasil.
Detergentes líquidos concentrados apresentam benefícios tanto para o consumidor quanto para o varejista. Para quem compra, é uma questão de economia: uma quantidade menor do produto dá conta do serviço. Segundo o fabricante, o Ariel Líquido Concentrado rende duas vezes mais que o sabão em pó da marca se usado conforme as instruções da embalagem.
Para o varejista, representam maior rentabilidade. O tíquete médio dos consumidores que preferem detergente líquido é 35% maior que aqueles que compram sabão em pó. Esse grupo de produtos já representa 50% do valor de vendas da categoria, mesmo tendo apenas um terço dos compradores. “Inovações renovam o interesse do consumidor na categoria. Há melhora na presença do produto no mercado e o cliente percebe o custo-benefício”, afirma Ana Paula Tozzi.
Sabão para roupas é o tipo de item que não sai da lista de compras dos consumidores brasileiros. Dados da consultoria Nielsen mostram que o produto está presente em 99% dos domicílios urbanos. O faturamento dessa categoria cresceu 52,7% desde o início da década, registrando um resultado de 5,6 bilhões de reais em 2014, segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins.
O bom resultado é creditado às constantes inovações apresentadas pelos principais fabricantes desse mercado. Agora, a tendência aponta para os detergentes líquidos. O formato, que representa mais de 80% do total de consumo no exterior, desembarcou no Brasil em 2010.
Nesse período, abocanhou cerca de 20% do mercado nacional e a expectativa é que ultrapasse, nos próximos anos, o tradicional sabão em pó. “O modelo líquido tem um apelo de tecnologia para o consumidor. Podem ser acrescentadas partículas que limpam sem esfregar, por exemplo”, afirma Ana Paula Tozzi, presidente da GS&AGR Consultores. “Há também a questão econômica. O desperdício é menor e a embalagem, mais prática.”
A aposta da indústria está nos líquidos concentrados, que já são sucesso na categoria de amaciantes. Nos últimos cinco anos, a venda desse tipo de produto triplicou no Brasil. A P&G, por exemplo, trouxe para o país o amaciante Downy apenas em sua versão concentrada e já lidera o mercado, com 49% de participação em valor, segundo a pesquisa Nielsen Retail Index, de junho de 2016.
De olho nessa tendência de mercado, a P&G lançou o Ariel Líquido Concentrado e pretende focar ainda mais sua estratégia no segmento de detergentes líquidos para, assim, fomentar o crescimento desse mercado. “A estratégia de negócio da P&G é ter o consumidor no centro de todas as suas decisões. A empresa sabe que investir em produtos inovadores e que atendam às demandas do consumidor é essencial para o crescimento de suas marcas”, afirma Alberto Carvalho, presidente da P&G no Brasil.
Detergentes líquidos concentrados apresentam benefícios tanto para o consumidor quanto para o varejista. Para quem compra, é uma questão de economia: uma quantidade menor do produto dá conta do serviço. Segundo o fabricante, o Ariel Líquido Concentrado rende duas vezes mais que o sabão em pó da marca se usado conforme as instruções da embalagem.
Para o varejista, representam maior rentabilidade. O tíquete médio dos consumidores que preferem detergente líquido é 35% maior que aqueles que compram sabão em pó. Esse grupo de produtos já representa 50% do valor de vendas da categoria, mesmo tendo apenas um terço dos compradores. “Inovações renovam o interesse do consumidor na categoria. Há melhora na presença do produto no mercado e o cliente percebe o custo-benefício”, afirma Ana Paula Tozzi.