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Tapete vermelho em Hollywood para "Star Wars: A Ascensão Skywalker"

"Star Wars: A Ascensão Skywalker" conclui oficialmente a saga iniciada por George Lucas em 1977

Daisy Ridley, que interpreta Rey: tapete vermelho da estreia aconteceu nesta segunda-feira (Mario Anzuoni/Reuters)

Daisy Ridley, que interpreta Rey: tapete vermelho da estreia aconteceu nesta segunda-feira (Mario Anzuoni/Reuters)

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AFP

Publicado em 17 de dezembro de 2019 às 14h37.

São Paulo — As estrelas do nono e último episódio da saga "Star Wars" desfilaram pelo tapete vermelho de Hollywood, que parou na segunda-feira para a aguardada estreia do filme.

"Star Wars: A Ascensão Skywalker" conclui oficialmente a saga iniciada por George Lucas em 1977.

Os veteranos Mark Hamill (Luke Skywalker) e Harrison Ford (Han Solo) compareceram ao evento em Los Angeles, ao lado das jovens estrelas dos últimos três filmes, Daisy Ridley (Rey), John Boyega (Finn) e Oscar Isaac (Poe), assim como outros convidados de luxo, como Steven Spielberg e Spike Lee.

"Olhar todo esta mise-en-scène é bastante desconcertante", declarou à AFP Anthony Daniels, que interpreta o droide C-3PO em todos os filmes da série "Star Wars.

"E uma experiência tão grande que não tenho certeza se consigo lidar com isso. Mas estou orgulhoso de estar aqui e orgulhoso de fazer parte disso", completou.

Especialistas calculam que a bilheteria do fim de semana de estreia deve ficar entre 200 e 225 milhões de dólares nos Estados Unidos e Canadá, o que posicionaria o filme entre as maiores estreias da história do cinema.

O CEO da Disney, Bob Iger, disse à AFP que os fãs da saga terão a sensação de "um tipo de encerramento, um sentimento de satisfação" por seus personagens favoritos.

"Star Wars é provavelmente a mitologia mais importante e valiosa do nosso tempo, da era moderna", disse.

"Se você considerar a base global de fãs que adoram esta narrativa desde 1977, por mais de 40 anos ... esta noite é a culminância de nove filmes, é uma noite incrivelmente importante".

"A palavra final"

Os detalhes do filme permaneceram em sigilo, mas o diretor J. J. Abrams declarou que os três personagens - Rey, Finn e Poe - se reuniriam, após a separação em "Os Últimos Jedi" (2017), um aspecto que dividiu os fãs.

O filme se passa um ano depois do oitava episódio e tem duração de 141 minutos, um pouco mais curto que o anterior.

Abrams é o único cineasta, além de George Lucas, a dirigir mais de um filme da franquia.

Depois de comandar "O Despertar da Força" em 2015, que bateu o recorde bilheteria de todos os tempos na América do Norte, ele foi chamado de volta depois que o diretor Colin Trevorrow foi demitido por não atender os desejos da Lucasfilm com sua visão para o longa-metragem.

Abrams teve que lidar com a morte de Carrie Fisher, cuja emblemática princesa Leia teve um papel central no fim da saga, graças ao uso de material descartado no filme VII.

A Disney conseguiu aumentar a expectativa dos fãs com novos clipes e trailers, divulgados durante o fim de semana.

Em um deles, a voz do imperador Palpatine declara: "Esta será a palavra final na história dos Skywalker", enquanto "Star Destroyers" e Stormtroopers vermelhos lutam contra os "X-Wings" e combatentes da Resistência.

Em outro clipe, o vilão Kylo Ren (Adam Driver) afirma: "Eu sei quem você é. Eu conheço o resto da sua história", o que provocou debates entre os fãs sobre o mistério a respeito dos pais de Rey.

"Tela em branco"

Os fãs querem aproveitar cada segundo da estreia, sobretudo porque a Disney, que comprou a Lucasfilm em 2012, produziu cinco filmes da franquia em cinco anos e prometeu uma pausa para evitar a fadiga.

O calendário de estreias do estúdio não revelou os títulos dos próximos filmes, previstos para 2022, 2024 e 2026.

"Não tempos pressa. Sabemos que os fãs desejarão outro filme, ou mais filmes, e vamos produzi-los", disse Iger.

Mas os fãs não permanecerão de mãos vazias. Eles podem assistir a série de TV do Disney+ "The Mandalorian" e aguardam outras duas séries com Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) e as estrelas do filme de sucesso "Rogue One" (2016).

"A beleza do processo é que estamos parados diante de uma tela em branco e pintamos, pintamos, pintamos", declarou Iger. "E quando a imagem estiver boa, mostraremos ao mundo".

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