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Sob a sombra do doping, Coreia do Sul abre Olimpíadas de Inverno

Jogos de 2018 carregam o status de serem os maiores da história da competição, com 2.925 atletas de 92 países

Olimpíadas de Inverno: russos foram impedidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) de competirem nos Jogos, que vão até o próximo dia 25 (David W Cerny/Reuters)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 9 de fevereiro de 2018 às 06h42.

Última atualização em 9 de fevereiro de 2018 às 09h20.

PyeongChang, Coreia do Sul - Os Jogos Olímpicos de Inverno de 2018 começam oficialmente nesta sexta-feira em PyeongChang, na Coreia do Sul, como status de serem os maiores da história da competição, com 2.925 atletas de 92 países, e marcarão a primeira edição do grande evento gelado após o escândalo de doping que abalou a credibilidade de sua Olimpíada anterior, em Sochi, na Rússia, em 2014.

Os russos foram impedidos pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) de competirem nos Jogos, que vão até o próximo dia 25, sob a bandeira do seu país, punido após vários casos de doping de seus atletas em Sochi.

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Por causa do problema, 169 atletas da Rússia que obtiveram convites do COI para o evento não ouvirão o hino da nação mesmo que subam ao lugar mais do pódio, pois o país está formalmente banido do evento sul-coreano.

A cerimônia de abertura dos Jogos começa às 9 horas (de Brasília) desta sexta-feira e será marcada por um momento raro, pois atletas das Coreias do Sul e do Norte, históricos inimigos políticos, desfilarão juntos e exibirão uma bandeira que retrata as penínsulas de forma unificada. Apenas em duas edições da Olimpíada de Verão - em Sydney-2000 e Atenas-2004 - os dois países se juntaram no grande desfile que abre o evento.

Ao total, serão 15 disciplinas de sete modalidades de gelo (bobsled, skeleton, luge, curling, hóquei, patinação de velocidade, patinação de velocidade em pista curta e patinação artística) e outras sete de neve (combinado nórdico, salto com esqui, snowboard, biatlo, esqui estilo livre, esqui alpino e esqui cross-country) em PyeongChang, onde o frio também promete ser um dos piores da história dos Jogos de Inverno.

A previsão indica as mais baixas temperaturas desde os Jogos de Lillehammer-1994, na Noruega, onde foram registrados 11º Celsius negativos.

O Brasil, com uma delegação de apenas 10 atletas, tem chances muito remotas de levar uma medalha e só estreará no evento na próxima quinta-feira, com Jaqueline Mourão na prova dos 10 km estilo livre do esqui cross-country e com Isabel Clark no snowboard cross.

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