Seleção INFO dos 10 melhores filmes de 2014
O ano de 2014 foi cheio de bombas cinematográficas, mas precisamos admitir: bons lançamentos para os mais nerds também não faltaram. Tivemos, por exemplo, um dos...
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 19h00.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h45.
O ano de 2014 foi cheio de bombas cinematográficas, mas precisamos admitir: bons lançamentos para os mais nerds também não faltaram. Tivemos, por exemplo, um dos melhores filmes da história da Marvel, uma ótima ficção científica de Christopher Nolan, a volta do rei dos kaijus aos cinemas ocidentais e até um bom filme de Tom Cruise. Listamos, então, os dez longas-metragens que mais nos agradaram neste ano. E assim como nossa lista dos piores, esta não está exatamente em ordem de preferência. Confira a seguir e conte aí nos comentários quais foram os melhores do ano, em sua opinião.
Antes de chegarem aos cinemas, os ditos Guardiões da Galáxia eram apenas um grupo de ilustres desconhecidos bem como acontece no próprio filme. Mas o segundo longa-metragem da Marvel no ano surpreendeu positivamente com uma combinação de ótimos personagens, piadas bem colocadas, boas cenas de ação e trilha sonora absurdamente bem montada. À mistura ainda foi adicionada uma boa dose de easter eggs, e o resultado foi o filme mais ousado se não o melhor da Casa das Ideias nos cinemas.
Depois de A Origem e da trilogia Batman, não havia como o novo projeto de Christopher Nolan não vir cercado de expectativa. E apesar de ter seus problemas, Interestelar é um prato cheio para os mais interessados na parte científica da ficção científica. Afinal, que outro filme trata com tanta precisão os conceitos de espaço-tempo, buracos negros, wormholes e quinta dimensão? O trabalho, que une isso tudo a uma bonita história familiar, foi elogiado até pelo físico-celebridade Neil DeGrasse Tyson, o mesmo que achou um monte de defeitos no ainda assim ótimo Gravidade, do ano passado.
Longe de ser uma unanimidade entre o público, o filme que marcou a volta do rei dos kaijus foi muito criticado por mostrar pouco o protagonista. Mas isso de forma alguma tira os méritos do longa-metragem, que deixou de lado a tradição nuclear das obras japonesas para explorar os mais atuais medos de desastres naturais representados com primor pelo próprio Godilla e pelo casal de Mutos. O rei dos monstros, por sinal, realmente não aparece muito no decorrer das pouco mais de duas horas de filme mas as cenas em que aparece, mesmo que não de corpo inteiro, são definitivamente memoráveis, assim como as batalhas e o glorioso rugido.
Sejamos sinceros: apesar de ter seus momentos e ser até engraçado (talvez sem intenção), o primeiro Capitão América, lançado em 2011, era péssimo. O filme serviu basicamente para apresentar o personagem e prepará-lo para o bem mais memorável Os Vingadores. Mas o cenário mudou bastante no segundo longa-metragem, que estreou por aqui em abril: o herói ganhou um tratamento mais sério, a Hydra foi bem melhor representada, o vilão Soldado Invernal agradou e tivemos batalhas que realmente empolgaram destaque para a do elevador e para a final, que deixa tudo pronto para os próximos filmes.
Com uma história aparentemente bobinha (mas só aparentemente), a ótima animação Uma Aventura Lego foi uma das primeiras e melhores surpresas deste ano. Cheio de boas sacadas e de personagens divertidos (alguns inclusive com vozes bem conhecidas, como a do mago Vitruvius), o filme consegue entreter tanto crianças quanto adultos. Em uma comparação ousada, é mais ou menos o que fez o bom e velho Shrek.
Os mutantes de Xavier voltaram às telonas com um roteiro promissor. Baseado em uma das melhores histórias em quadrinhos da série, Dias de um Futuro Esquecido juntou os atores dos três primeiros X-Men com os de Primeira Classe. E o resultado, apesar de não ter escapado de algumas falhas, foi dos mais elogiados. Os novos personagens, como Mercúrio e Blink, apareceram pouco, mas ainda assim chamaram atenção o mutante velocista protagoniza a provável melhor cena do filme, enquanto a criadora de portais é das mais divertidas de se ver lutando. Dos velhos, por sua vez, o destaque é o jovem Magneto, um vilão bem mais interessante do que o antagonista oficial, o Dr. Bolivar Trask (papel de Peter Dinklage, que infelizmente teve pouco espaço no filme).
O célebre Tom Cruise bem que tentou, mas não conseguiu emplacar uma ficção científica realmente boa com Oblivion em 2013. No entanto, o segundo tiro foi certeiro: No Limite do Amanhã não tem o melhor dos títulos, mas a ideia por trás da história é das mais interessantes e ainda é bem executada. O ator interpreta o soldado Cage, que, em meio a uma guerra, vive quase como em um videogame. Se ele por acaso morre em combate, volta à vida pouco depois, no passado, em um local seguro, com todas as memórias e pronto para usar o que aprendeu nas próximas batalhas. Bem conveniente.
Se o Planeta dos Macacos: A Origem de 2011 já deu uma boa ideia de como começou a evolução dos primatas liderados por César, O Confronto foi ainda além. No filme, os papéis praticamente se invertem, e os poucos sobreviventes humanos precisam encarar os bem organizados macacos. Tudo poderia ser feito de forma pacífica, mas os dois lados têm seus vilões que tornam a história toda bem mais interessante. Mesmo que todos já saibam qual será o desfecho, é sempre interessante ver como todo aquele apocalipse começou ainda mais quando há bons atores, personagens e efeitos envolvidos.
Dividir o curto livro O Hobbit em três filmes de mais de duas horas foi um atitude um tanto quanto questionável dos estúdios responsáveis pela obra. Mas embora não tenha conseguido atingir o nível de qualidade que teve com O Senhor dos Anéis, o diretor Peter Jackson merece os parabéns novamente. Tudo bem, o primeiro longa-metragem da trilogia de Bilbo Bolseiro não é dos mais empolgantes. Mas A Desolação de Smaug recupera o fôlego, que atinge o ápice em A Batalha dos Cinco Exércitos. Cheio de lutas e guerras, referências à obra de Tolkien e belos visuais, o filme que fecha as adaptações dirigidas por Jackson é obrigatório para os fãs dos livros até porque é uma continuação.
Conhecido também pelo nome lá de fora, Her, o filme com Joaquin Phoenix foi lançado oficialmente em outubro do ano passado. Mas como só saiu por aqui neste ano, obrigatoriamente teria que entrar na lista dos melhores. A obra mistura ficção científica com drama e romance, e conta a história de um homem (Phoenix) apaixonado por uma inteligência artificial (voz de Scarlett Johansson). E por trás desse inusitado romance, há toda uma discussão sobre psicologia humana e evolução dessas IAs.
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