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Saiba como prevenir a câimbra quando pratica esportes

Só consumir banana não ajuda a prevenir a dor muscular. Veja o que fazer para evitar esse incomodo

Corredores na rua: câimbra são caracterizadas por contrações involuntárias do músculo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de abril de 2013 às 12h02.

São Paulo - Quem nunca foi acometido por uma câimbra tem muita sorte. Apesar de ser uma ocorrência comum para quem faz atividade física, muitas pessoas ainda têm dúvidas na maneira de como gerenciá-las. As perguntas frequentes povoam nossa mente.

O que ocorre com o músculo acometido pelas câimbras? Banana ajuda? E o que fazer quando ela surgir durante uma prova? De acordo com a fisioterapeuta Maria Loffredo, doutora em biomecânica pela Unicamp, a câimbra não é um problema físico específico de atletas . “Qualquer pessoa, mesmo as sedentárias, podem ter câimbras.

Elas são caracterizadas por contrações involuntárias do músculo, ou seja, há uma descarga de estímulos que apenas produzem a contração muscular, sem haver o relaxamento das fibras. Isso pode ocorrer por diversos fatores, como nutricionais ou fadiga (exposição à atividade física prolongada).”

A doutora Maria ainda explique que para ocorrer a contração muscular, uma série de eletrólitos (Na+, K+, Cl-, Mg++) são necessários. “Em níveis microscópicos, esses eletrólitos são responsáveis pelo comando da contração muscular, promovendo o deslizamento das fibras e a contração propriamente dita. Podemos já concluir então, que o equilíbrio desses eletrólitos no organismo favorece uma boa contração muscular, diminuindo o risco de câimbra.”

Mas como a banana entre nesse cenário? A fisioterapeuta responde: “A banana é rica em potássio (K+). Já sabemos também que a contração muscular depende de vários eletrólitos e não só de potássio, portanto é um mito afirmar que a banana é um alimento que ajuda a prevenir ou melhorar câimbras.”

A melhor alternativa, de acordo com Maria Loffredo é primeiramente reequilibrar os eletrólitos do organismo, ingerindo-os em quantidades proporcionais, como na água de coco, Gatorade e outras bebidas eletrolíticas. “A câimbra também pode ser causada por fadiga muscular, ou excesso de contração.

Nesse caso, as fibras musculares precisam de estímulo para relaxarem. Esse estímulo é dado pelo alongamento muscular, assim que a câimbra iniciar. Portanto, se ocorrer câimbra durante uma prova, o atleta deve imediatamente parar o esforço físico e fazer o alongamento do músculo afetado. “

Atenção aos sinais de seu corpo. “Dores localizadas do músculo e contrações involuntárias podem avisar que a câimbra está chegando. Ao fazer o alongamento e reposição alimentar, esses sintomas podem desaparecer, e o atleta pode retornar à prova’, ensina Maria

Muita atividade física também pode gerar dores muscular. “Elas ocorrem devido à quebra das fibras musculares pelo esforço intenso, porém necessária para a formação de novas fibras e, consequentemente, aumento da força muscular.

As dores musculares atingem seu pico após 48 horas da realização da atividade física, melhorando após esse intervalo de tempo. O alongamento também ajuda a prevenir e diminuir as dores após esforço físico, sendo recomendado antes e depois do exercício”, finaliza a doutora.

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São Paulo - Quem nunca foi acometido por uma câimbra tem muita sorte. Apesar de ser uma ocorrência comum para quem faz atividade física, muitas pessoas ainda têm dúvidas na maneira de como gerenciá-las. As perguntas frequentes povoam nossa mente.

O que ocorre com o músculo acometido pelas câimbras? Banana ajuda? E o que fazer quando ela surgir durante uma prova? De acordo com a fisioterapeuta Maria Loffredo, doutora em biomecânica pela Unicamp, a câimbra não é um problema físico específico de atletas . “Qualquer pessoa, mesmo as sedentárias, podem ter câimbras.

Elas são caracterizadas por contrações involuntárias do músculo, ou seja, há uma descarga de estímulos que apenas produzem a contração muscular, sem haver o relaxamento das fibras. Isso pode ocorrer por diversos fatores, como nutricionais ou fadiga (exposição à atividade física prolongada).”

A doutora Maria ainda explique que para ocorrer a contração muscular, uma série de eletrólitos (Na+, K+, Cl-, Mg++) são necessários. “Em níveis microscópicos, esses eletrólitos são responsáveis pelo comando da contração muscular, promovendo o deslizamento das fibras e a contração propriamente dita. Podemos já concluir então, que o equilíbrio desses eletrólitos no organismo favorece uma boa contração muscular, diminuindo o risco de câimbra.”

Mas como a banana entre nesse cenário? A fisioterapeuta responde: “A banana é rica em potássio (K+). Já sabemos também que a contração muscular depende de vários eletrólitos e não só de potássio, portanto é um mito afirmar que a banana é um alimento que ajuda a prevenir ou melhorar câimbras.”

A melhor alternativa, de acordo com Maria Loffredo é primeiramente reequilibrar os eletrólitos do organismo, ingerindo-os em quantidades proporcionais, como na água de coco, Gatorade e outras bebidas eletrolíticas. “A câimbra também pode ser causada por fadiga muscular, ou excesso de contração.

Nesse caso, as fibras musculares precisam de estímulo para relaxarem. Esse estímulo é dado pelo alongamento muscular, assim que a câimbra iniciar. Portanto, se ocorrer câimbra durante uma prova, o atleta deve imediatamente parar o esforço físico e fazer o alongamento do músculo afetado. “

Atenção aos sinais de seu corpo. “Dores localizadas do músculo e contrações involuntárias podem avisar que a câimbra está chegando. Ao fazer o alongamento e reposição alimentar, esses sintomas podem desaparecer, e o atleta pode retornar à prova’, ensina Maria

Muita atividade física também pode gerar dores muscular. “Elas ocorrem devido à quebra das fibras musculares pelo esforço intenso, porém necessária para a formação de novas fibras e, consequentemente, aumento da força muscular.

As dores musculares atingem seu pico após 48 horas da realização da atividade física, melhorando após esse intervalo de tempo. O alongamento também ajuda a prevenir e diminuir as dores após esforço físico, sendo recomendado antes e depois do exercício”, finaliza a doutora.

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