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Rússia passa bastão da Copa do Mundo para o Catar

O tamanho do Catar, altas temperaturas, e falta de infraestrutura de estádios geraram questões sobre a decisão da Fifa

Emir do Catar, xeique Al-Thani, presidente da Fifa, Infantino, e presidente russo, Putin, em Moscou 15/07/2018 Yuri Kadobnov/Pool via Reuters (Yuri Kadobnov/Reuters)
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Reuters

Publicado em 15 de julho de 2018 às 12h59.

Última atualização em 15 de julho de 2018 às 13h17.

MOSCOU - O presidente russo, Vladimir Putin, passou neste domingo o manto de anfitrião da Copa do Mundo para o emir do Catar, cujo país receberá a edição de 2022 do torneio.

O tamanho do Catar, com apenas 2,3 milhões de pessoas, e altas temperaturas, além da falta de uma infraestrutura de estádios, gerou algumas questões sobre a decisão da Fifa de tornar o país sede da Copa, mas governantes do Catar afirmam que estarão à altura do desafio.

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"A Rússia está passando o bastão de anfitrião da Copa do Mundo para o Catar", disse Putin, em cerimônia no Kremlin, ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, e o emir do Catar, xeique Tamim Bin Hamad al-Thani.

 

"Estamos orgulhosos do que fizemos pelos torcedores deste maravilhoso esporte. Nosso país inteiro teve muito prazer de interagir com o mundo do futebol, com os torcedores que vieram para cá do mundo inteiro", acrescentou.

"Tenho certeza que nossos amigos do Catar vão conseguir receber a Copa do Mundo de 2022 com o mesmo nível. Nós, claro, estamos prontos para compartilhar com nossos amigos a experiência que adquirimos com a Copa do Mundo este ano",

O emir do Catar disse que seu país fará todo o esforço para que a Copa do Mundo de 2022 seja um sucesso. "Esperamos superar todas as dificuldades", disse.

Na preparação para a Copa do Mundo deste ano, alguns políticos ocidentais pediram um boicote por causa da anexação da Crimeia pela Rússia e por alegações, negadas por Moscou, de que o Kremlin assassina seus adversários em outros países.

Também houve alertas sobre potenciais problemas com a violência de torcedores, ataques racistas e homofóbicos.

O torneio aconteceu sem grandes problemas de organização, sem violência, e sem evidências amplas de racismo ou assédio a torcedores homossexuais, e foi exaltada pela Fifa como a melhor Copa do Mundo de todos os tempo.

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