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Rainha da beleza de Mianmar condena a repressão no país

Han Lay a ocasião para afirmar seu apoio a quem defende o restabelecimento da democracia em Mianmar e o fim de uma repressão que já matou mais de 280 pessoas

Han Lay, representante de Mianmar no concurso Miss Grand International. (AFP/AFP Photo)
JS

Julia Storch

Publicado em 25 de março de 2021 às 17h05.

Uma rainha da beleza de Mianmar condenou, nesta quinta-feira (25), a violenta repressão das manifestações por parte da junta que tomou o poder em seu país no início de fevereiro, e pediu ao mundo que "apoio o povo de Mianmar".

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Han Lay está em Bangcoc para participar do concurso de beleza "Miss Grand International", contra outras 63 concorrentes. Ela aproveitou a ocasião para afirmar seu apoio a quem defende o restabelecimento da democracia em Mianmar e o fim de uma repressão que já matou mais de 280 pessoas.

"Quero dizer ao mundo: por favor, apoiem o povo birmanês. Há tanta gente que morre pelas balas dos militares... Por favor, nos salvem", pediu durante uma entrevista à emissora tailandesa Khaosod.

Esta estudante de psicologia também publicou em sua página do Instagram que alguns estudantes de sua própria universidade em Yangon foram detidos. "Em uma democracia, é importante poder se expressar. Nossa voz deve ser ouvida. Mas agora não existe liberdade em Mianmar. Isso é uma violação dos direitos humanos. Libertem nossos estudantes!", escreveu.

A roupa que ela veste na seção do concurso de "traje nacional" representa a Deusa da Paz, segundo explicou em sua conta do Facebook.  "O povo de Mianmar está nas ruas para lutar pela democracia. Como representante de Mianmar, subirei no palco do Miss Grand International com uma mensagem para o fim da guerra e da violência", explicou.

Nas redes sociais, ela postou fotos dos episódios violentos que abalam Mianmar há quase dois meses, além de mensagens de protesto. A vencedora do concurso será anunciada no sábado em Bangcoc.

 

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