Casual

Primeira Miss América de origem indiana sofre com racismo

Pela primeira vez os EUA têm como Miss América uma mulher de origem indiana, que tem rebatido comentários racistas no Twitter de que ela parece uma terrorista

A nova Miss América, Nina Davuluri, de 24 anos: "eu sempre me considerei em primeiro lugar e principalmente americana", disse (Michael Loccisano/AFP)

A nova Miss América, Nina Davuluri, de 24 anos: "eu sempre me considerei em primeiro lugar e principalmente americana", disse (Michael Loccisano/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2013 às 12h57.

Nova York - Pela primeira vez os Estados Unidos têm como Miss América uma mulher de origem indiana e ela está rebatendo os comentários racistas no Twitter de que ela parece uma terrorista árabe.

A nova Miss América é Nina Davuluri, de 24 anos, do estado de Nova York e que deseja ser médica.

Ela apresentou uma dança ao estilo Bollywood no concurso e celebrou a vitória da diversidade.

"Foi a primeira vez que Bollywood foi apresentado no palco do Miss América. É uma honra para mim e para minha comunidade", disse Davuluri ao canal ABC.

Davuluri tentou ignorar os comentários racistas no Twitter.

"Eu tenho que ficar acima disto", afirmou no domingo à noite, depois da vitória.

"Eu sempre me considerei em primeiro lugar e principalmente americana".

Muitos escreveram na rede social que a nova rainha da beleza, uma hindu, parece uma terrorista.


Alguns comentários no Twitter incluem frases como "América para os americanos", o "11/9 foi há quatro dias e ela vence o Miss América" e a "Al Qaeda influenciou os juízes liberais".

O blog feminista Jezebel denunciou os comentários e destacou que os "racistas estão sendo racistas porque a Miss América não é branca".

Davuluri competiu com a plataforma de "celebrar a diversidade".

"Estou muito feliz que esta organização tenha abraçado a diversidade. Estou agradecida porque há crianças assistindo em casa que podem finalmente se identificar com a nova Miss América."

A estudante da Universidade de Michigan vai viajar durante um ano por todo o país e atuará como embaixadora da boa vontade para as crianças do grupo de caridade 'Children's Miracle Network Hospitals'.

Além do prêmio, Davuluri recebeu uma bolsa de estudos de 50.000 dólares.

Acompanhe tudo sobre:Al QaedaEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetEstados Unidos (EUA)InternetIslamismoPaíses ricosRedes sociaisTerrorismoTwitter

Mais de Casual

Cuidado simples: produtos de beleza multifuncionais e itens essenciais para o verão

Linho, leve e solto: confira itens essenciais para preparar a mala para o verão

Os 5 melhores filmes e séries para maratonar no fim de semana

Estas são as atrações turísticas que você não poderá visitar em 2025