Casual

Pressão na Copa é lição para basquete brasileiro em 2016

A goleada da Alemanha por 7 a 1 sobre o Brasil reabriu discussão sobre pressão e como administrá-la, inclusive para esportes com menos exposição como o basquete


	Basquete: é importante se concentrar na partida, mesmo jogando em casa, diz técnico
 (Divulgação/ Confederação Brasileira de Basketball/Divulgação)

Basquete: é importante se concentrar na partida, mesmo jogando em casa, diz técnico (Divulgação/ Confederação Brasileira de Basketball/Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2014 às 19h54.

São Paulo - A pressão que os jogadores da seleção brasileira de futebol tiveram na Copa do Mundo por serem os anfitriões do torneio é difícil de encontrar paralelo em atletas de outros esportes, mas pelo menos para os do basquete deve servir de lição para os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.

"O futebol é outro universo, inclusive outro universo socialmente falando, diferente de todos os demais esportes", disse à Agência Efe o argentino Rubén Magnano, técnico da seleção brasileira masculina de basquete.

A goleada da Alemanha por 7 a 1 sobre o Brasil em Belo Horizonte reabriu, inclusive para esportes com menos exposição popular como o basquete, a discussão sobre a pressão e como administrá-la para evitar ser vítima dela.

"Sempre troco a palavra pressão pela palavra desafio. Os treinadores de uma equipe temos que ser inteligentes para tirar a pressão dos que competem. Jogar em casa não é fácil, mas eu sempre prefiro jogar assim. E o Brasil sempre tem muito apoio da torcida", argumentou Magnano.

"Ser anfitrião nos Jogos de 2016 passa pela inteligência de todas as esferas da estrutura, o que eu chamo de inteligência invisível. O grupo tem que ter 100% de foco, e ser inteligente é não mudar o foco".

O contrato de Magnano, que assumiu a seleção em 2010, vai até o final dos Jogos de 2016. No fim de agosto, ele vai dirigir o Brasil no Mundial da Espanha, e depois começará a contagem regressiva para as Olimpíadas.

Os jogadores mais experientes que estiveram na apresentação da seleção que vai disputar o Mundial também falaram sobre o choque causado pela derrota para os alemães no futebol.

"Dá para aprender com isso, mesmo a gente não tendo sentido na pele como os jogadores sentiram. E é importante saber que embora se jogue em casa, temos que estar concentrados, não dá pra desviar o foco nem um só momento", disse o armador Marcelinho Huertas.

Marcelinho afirmou à Agência Efe que, "assim como no futebol", quando a Alemanha marcou quatro gols em cinco minutos "e mudou o rumo de uma semifinal, no basquete perder o rumo pode ser fatal, porque tudo se define em detalhes, cada movimento se joga intensamente".

Para o pivô Tiago Splitter, campeão da NBA neste ano com o San Antonio Spurs, uma derrota do tamanho da que o Brasil sofreu para a Alemanha jogando em casa é sempre motivo para discussões sobre mudanças nas políticas esportivas.

"Espero que deem maior atenção aos projetos e que isso não seja porque o Brasil perdeu a Copa", frisou.

Acompanhe tudo sobre:BasqueteCopa do MundoEsportesFutebolJogadores de futebolOlimpíada 2016Olimpíadas

Mais de Casual

O dia em que joguei tênis na casa do Ronaldo Fenômeno

Torra fresca: novidades para quem gosta de café

Leilão de relógios de luxo tem Rolex com lance a partir de R$ 50

O carro mais desejado do Brasil até R$ 150 mil, segundo ranking EXAME Casual