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Picape híbrida da BYD deve chegar no Brasil ainda este ano para brigar com Hilux

A nova picape que deve ser apresentada no salão do automóvel de Pequim, na China, no fim de abril

Picape da BYD: ainda camuflada, novidade da montadora chinesa promete acirrar disputa no segmento. (BYD/Divulgação)
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 3 de abril de 2024 às 12h00.

Última atualização em 3 de abril de 2024 às 13h33.

O segmento de picapes médias no Brasil tem uma liderança sólida da Toyota Hilux, com vendas quase duas vezes superiores ao da segunda colocada, a Chevrolet S10. A montadora chinesa BYD quer entrar nesta batalha pela liderança com uma nova picape que deve ser apresentada no salão do automóvel de Pequim, na China, no fim de abril.

A primeira picape híbrida da BYD foi pensada para o mercado global e promete trazer novas tecnologias na categoria de picapes. O nome e preço ainda não foram divulgados, mas a expectativa é de que chegue ao Brasil no segundo semestre deste ano.  Algumas imagens, ainda camufladas, foram relevadas e mostram que o design lembra muito uma F-150, da Ford.

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Vendas de elétricos

A BYD registrou participação de 77,61% ou 4.763 unidades, do total de 6.137 veículos elétricos comercializados no mês de março. Entre os automóveis PHEV (híbridos plug-in), o primeiro lugar ficou com o BYD Song Plus DM-i, com 1.450 unidades. O modelo teve uma venda 346% superior em relação ao segundo lugar e respondeu 46,35% das vendas dos veículos híbridos.

No ranking geral do ano de veículos eletrificados, a BYD acumula 14.939 unidades, ou seja, 160,59% a mais que o segundo colocado. O volume total de vendas nesse segmento nos três primeiros meses do ano é de 36.090 automóveis.

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Fábrica na Bahia

No começo de março, a BYD e o governo do estado da Bahia assinaram o documento de compra e venda do terreno onde funcionará a fábrica da montadora chinesa em Camaçari, próximo a Salvador. A assinatura marcou o início das obras de readequação do espaço. O complexo de 4,6 milhões de metros quadrados era utilizado pela Ford, que concluiu a entrega do terreno ao governo estadual no fim do ano passado.

Somente na compra do complexo foram pagos quase R$ 288.000.000. O investimento para a construção do polo industrial é em torno de R$ 3 bilhões. Quando ficar pronto, será a maior instalação da BYD fora da China. A expectativa é que o primeiro carro seja montado ainda este ano, com uma capacidade de produzir 150.000 automóveis por ano durante a primeira fase de implantação.

De acordo com os executivos da BYD, serão montados em solo brasileiro o Dolphin Mini – recém-lançado no Brasil –, o Dolphin, e o Yuan Plus, além do SUV híbrido Song Plus. No começo, a produção de peças para a montagem dos carros nacionalmente será em torno de 25%, e subirá gradualmente conforme a cadeia de suprimentos seja estabelecida. A estimativa é de cinco anos para chegar a cerca de 60% de produção nacional, incluindo as baterias.

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