Os 10 filhos bastardos das montadoras
Os carros que surgiram fora das fábricas para agradar os consumidores
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2016 às 10h23.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h17.
- 1. Bastardos gloriosos
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Gerados fora das fábricas, eles vieram ao mundo para agradar os anseios do mercado. Confira nos slides acima o top ten.
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Em 1985, não havia Fiat conversível. Então a Sultan, concessionária paulistana, desenvolveu o Uno Cabriolet, cuja publicidade o chamava de “o Fiat dois tempos”, ideal tanto para os dias de chuva quanto os de sol. Só o motor 1.3 não brilhava, por causa dos 134 kg a mais da conversão.
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Em 2000, o segmento dos esportivos nacionais não tinha o mesmo fervor dos anos 80 e 90, o que não impediu a Souza Ramos de tentar reacendê-lo com o Ford Ka SRT. O 1.0 recebia um turbo que elevava a potência em 20% (78 cv), mas sem alterar a velocidade final.
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Como no início dos anos 90 a VW Quantum era a única perua nacional com quatro portas, empresas como Guaporé Veículos e Sulam investiam nesse mercado ao adicionar duas portas extras à Caravan
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Em 1985, a GM não tinha uma perua para para brigar com a Quantum. Coube à Envemo lançar a Monza Envemo Camping, cujo porta-malas quase dobrava: 786 litros. Só o espaço no mercado não teve a mesma amplitude, pois a conversão custava quase a metade de uma Chevrolet Marajó.
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O mercado de peruas ainda engatinhava quando a SR criou a versão para o Maverick em 1976. Muitos chegaram a levar seus carros usados para transformação, porque no final saía mais barato que comprar uma Caravan nova, que não tinha opção das duas portas extras nem do motor V8.
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Entre os diversos projetos da Karmann Ghia, o Mobil Safari foi um dos mais curiosos. Era um motorhome montado no chassi da Kombi , com direito a cama, sofá, mesa, cozinha e até banheiro com ducha.
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A Menon Cross Center foi a pioneira na transformação dos Fusca para andar na terra – era uma resposta aos bem-sucedidos bugues dos anos 60. Porém, por causa do alto preço na época, o Bajanet acabou indo para o brejo.
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Quase duas décadas antes da Strada , a Souza Ramos criaria em 1991 o segmento das picapes leves de cabine dupla, no caso uma Ford Pampa adaptada. Além de para-choques e grade próprios, ela recebia uma cobertura extra de fibra de vidro, além do banco traseiro.
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Os Opala foram uma alternativa ao fim da produção do Ford Landau, em 1983, para servir de limusine às autoridades e empresários brasileiros. Além de Sulam e Envemo, a Avallone também fez alguns em 1988. Baseado no Diplomata, ele tinha 1,1 metro a mais de entre-eixos.
11 /12(Divulgação/ Quatro Rodas)
O primeiro Ford conversível viria em 1985, com o Escort XR3, mas antes a concessionária Caltabiano criou o Corcel Targa. Feito em 1980, ele só era vendido sob encomenda e demorava até 30 dias para ficar pronto. Só a transformação custava 80% do valor de um Fusca 1300.
12 /12(REUTERS/Ueslei Marcelino)
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