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"O Grito" de Munch pode chegar a US$ 80 mi em leilão

A pintura de 1895 que mostra um homem segurando a cabeça e gritando sob um céu cor de sangue se tornou um símbolo moderno da ansiedade humana

Os recursos da venda do quadro serão usados para a construção de um novo museu, um centro de artes e um hotel em Hvitsten, na Noruega (Mario Tama/ Getty Images/Getty Images)

Os recursos da venda do quadro serão usados para a construção de um novo museu, um centro de artes e um hotel em Hvitsten, na Noruega (Mario Tama/ Getty Images/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2012 às 13h27.

Nova York - Uma das mais famosas imagens de todo o mundo, o quadro "O Grito" do pintor Edvard Munch, pode superar os US$ 80 milhões no leilão que acontece nesta quarta-feira em Nova York.

A pintura de 1895 que mostra um homem segurando a cabeça e gritando sob um céu cor de sangue se tornou um símbolo moderno da ansiedade humana, popularizado em filmes e estampada em diversos objetos, de canecas a camisetas.

O quadro que vai a leilão hoje é uma das quatro versões criadas pelo pintor expressionista norueguês. Três estão em museus noruegueses. O que será vendido na Sotheby's é o único que é propriedade privada. Ele será vendido pelo empresário norueguês Petter Olsen, cujo pai foi amigo e protetor do artista.

Caso o quadro atinja o valor de US$ 80 milhões ele estará entre os mais caros do mundo. O recorde atual é de "Nu, folhas verdes e busto", de Pablo Picasso, vendido por US$ 106,5 milhões em 2010 pela Christie's de Nova York.

A Sotheby's disse que esta versão de "O Grito" é a mais colorida de vibrante das quadro e a única cuja moldura foi pintada à mão pelo artista para incluir seu poema, que explica a inspiração da obra. No poema, Munch descreve-se "tremendo de ansiedade" e diz sentir "o grande grito na natureza".

Os recursos da venda do quadro serão usados para a construção de um novo museu, um centro de artes e um hotel em Hvitsten, na Noruega, onde o pai de Olsen e Munch eram vizinhos. As informações são da Associated Press.

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