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Número de visitantes da Torre Eiffel retorna aos níveis pré-pandemia

A Dama de Ferro, que reabriu as portas em julho após nove meses fechadas, viveu "um bom mês de outubro", graças a uma "real volta do turismo" na capital

França: bandeira e torre Eiffel (OnickzArtworks/Thinkstock)
A

AFP

Publicado em 4 de novembro de 2021 às 13h38.

Em dificuldades financeiras devido à crise de saúde provocada pela pandemia da covid-19, a Torre Eiffel registrou em outubro números de visitantes semelhantes aos anteriores à pandemia.

Também foram retomadas as obras de pintura do monumento, que devem ser concluídas até os Jogos Olímpicos de 2024.

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A Dama de Ferro, que reabriu as portas em julho após nove meses fechadas, viveu "um bom mês de outubro", graças a uma "real volta do turismo" na capital, garantiu nesta quinta-feira (4) a empresa Sete, que administra o monumento.

A implantação de um passaporte de saúde não impediu este aumento. A Torre Eiffel solicita a apresentação de testes de antígeno negativos para visitantes sem a comprovação de vacinação. A medida terminará no domingo (7), após a verificação de 14 mil testes desde julho.

Durante o verão europeu (inverno no Brasil), mais de 13 mil pessoas visitaram este símbolo de Paris todos os dias. A média antes da pandemia era de 25 mil, ou seja, um número equivalente, considerando-se a capacidade limitada de 50% nos elevadores.

O número de turistas aumentou para mais de 20 mil nos fins de semana de outubro, ou seja, "melhor que em 2019" no mesmo período, informou a Sete, que observa um "retorno" de cidadãos de países vizinhos e dos Estados Unidos.

Mas, com 1,5 milhão de visitantes previstos para 2021, comparados a 6,2 milhões em 2019, esse retorno progressivo não permitirá cobrir "as perdas acumuladas" com a crise, segundo a fonte.

O monumento, com visitação paga, fechou suas portas entre março e junho de 2020 e, novamente, de outubro a julho de 2021, devido a confinamentos.

Para este ano, a empresa prevê perdas de 75 milhões de euros (em torno de 482 milhões de reais). Em 2020, teve um déficit de 52 milhões de euros (em torno de 334 milhões de reais). A empresa, que tem empréstimo estatal e recapitalização da Prefeitura de Paris, está agora em negociações com o governo, garantiu.

Suspenso desde o início de fevereiro, devido à presença de vestígios de chumbo acima do limite permitido, o projeto de pintura foi retomado em 11 de outubro, agora com um novo protocolo, segundo a Sete.

A 20ª campanha de pintura do ícone da Exposição Universal de 1889 deve permitir a restauração de sua cor dourada para os Jogos Olímpicos na capital francesa em 2024.

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