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Nova montadora chinesa chega ao Brasil, acirra briga de categoria e fala em fábrica no país

Omoda desembarca no Brasil no segundo trimestre de 2024, com modelo 100% elétrico

Omoda 5: versão elétrica é a primeira a chegar ao Brasil. (Omoda/Divulgação)

Omoda 5: versão elétrica é a primeira a chegar ao Brasil. (Omoda/Divulgação)

Gilson Garrett Jr.
Gilson Garrett Jr.

Repórter de Lifestyle

Publicado em 23 de dezembro de 2023 às 07h39.

Última atualização em 26 de dezembro de 2023 às 10h08.

A briga na categoria dos SUVs no Brasil terá mais um concorrente em 2024. A chinesa Omoda (lê-se omôda) desembarca por aqui no segundo trimestre do ano que vem e escolheu o modelo 5 em versão elétrica para a estreia. Logo em seguida vem duas versões híbridas do Omoda 5, além da marca-irmã Jaecoo (lê-se djeico), muito provavelmente com o J7 a versão ainda está sendo definida.

Os detalhes foram apresentados pelos executivos das duas marcas à imprensa no dia 21 de dezembro. Ambas pertencem ao grupo Chery, mas vão atuar no país de forma independente.

A equipe no Brasil ainda está no processo de contratações para o escritório central, que vai ficar em São Paulo, para começar a operação de vendas. A estratégia passa por ter cerca de 40 concessionárias no país que vão vender carros tanto da Omoda quanto da Jaecoo.

Com um plano de expansão global, as marcas já estabeleceram bases de engenharia em mercados como China, Europa e Estados Unidos. Até o final de 2024, a Omoda chegará em mais de 30 países, enquanto a Jaecoo estreará em mais de dez. Na América Latina já estão em mercados como Chile e México.

Fábrica no Brasil?

Em entrevista à EXAME Casual, os executivos disseram que está nos planos uma fábrica em território brasileiro. Segundo eles, já estava no planejamento a montagem dos carros por aqui, mas o fim da isenção de importação de modelos elétricos a partir do dia 1ª de janeiro fez com que o cronograma fosse acelerado. Até lá, o Omoda 5 vendido aqui no Brasil será fabricado na China.

No começo de dezembro, a Ford anunciou que concluiu o processo de transferência da fábrica de Camaçari para o governo da Bahia. Com isso, o caminho ficou livre para a instalação da montadora chinesa BYD, que já firmou contrato com o governo baiano. De acordo com a montadora, as obras de adequação começam em fevereiro de 2024 e o investimento é de R$ 3 bilhões.

Como é o Omoda 5

Omoda 5 versão híbrida. (Omoda/Divulgação)

O Omoda 5 apresenta design futurista. Tem rodas de liga leve de 18”, teto flutuante, design traseiro no estilo fastback, luzes diurnas em forma de T e faróis dinâmicos. As dimensões do SUV são 4,40 metros de comprimento, 1,83m de largura e 1,59m de altura.

O motor elétrico tem autonomia de 450 quilômetros pelo ciclo WLTP (ainda não teve homologação pelo Inmetro). No interior do veículo, destaque para as telas de 10,25 polegadas para o painel de instrumentos e a central multimídia.

A precificação ainda está sendo definida, mas deve ficar algo em torno de a partir de R$ 210.000. Nesta categoria, rivaliza tanto com os chineses BYD Song Plus DMi e o GWM Haval H6, quanto com o Jeep Compass, que tem preço a partir de R$ 180.000, esse a combustão.

Propostas das marcas

Tanto a Omoda e quanto a Jaecoo "têm como propósito oferecer veículos mais sustentáveis, com alta segurança, designs inovadores e tecnologia de ponta com soluções inteligentes que facilitem o dia a dia do consumidor". Apesar desse conceito em comum, elas terão propostas diferentes.

A Omoda tem uma pega de carros mais sofisticados e tecnológicos, voltados para quem nunca teve um automóvel. Já a Jaecoo tem o foco em off-road e SUVs para os mais diversos tipos de terrenos.

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