São Paulo - O ano de Neymar foi fantástico. O atacante do Santos levou três prêmios da Placar: a chuteira de ouro, a Bola de Prata de atacante e a Bola de Ouro, dada ao melhor jogador do Campeonato Brasileiro. Careca, Adriano, Amoroso e Edmundo já conquistaram três prêmios num mesmo ano, mas eles ficaram com a Bola de Prata de atacante e artilheiro e a Bola de Ouro. Já Romário conseguiu uma proeza maior – conquistou quatro prêmios em 2000, Bola de Prata, de Ouro, de Artilheiro e Chuteira de Ouro.

Neymar ficou com a Bola de Ouro com uma média de 6,81, maior média desde 2002, quando Kaká somou 6,80 na campanha em que o São Paulo foi eliminado pelo Peixe de Robinho nas quartas de final.

A temporada do santista defendendo a seleção brasileira sub-20 no Sul-americano da categoria quando foi o artilheiro do torneio com nove gols em sete jogos. No retorno ao clube da Baixada Santista, o jogador teve participação importantíssima nas conquistas do Paulista e da Libertadores.

Ele ainda voltou a defender a seleção brasileira, só que dessa vez a principal, na Copa América. O ótimo ano do craque da Vila Belmiro não foi suficiente para levar o Brasil ao título – a equipe caiu nas quartas de final diante do Paraguai.

Neymar ainda teve tempo de participar de 21 partidas pelo Brasileirão e marcar 13 gols. Destaque para as atuações contra o Flamengo e o Atlético-PR. O desempenho do atacante em 2011 levou o craque a figurar na lista dos 23 melhores da Bola de Ouro da Fifa – ficou fora da lista dos 3 melhores-, da seleção do ano também da Fifa, além de concorrer ao Prêmio Puskas de gol mais bonito do ano.