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Netflix corta laços com Kevin Spacey de House Of Cards

Em nota, a Netflix afirmou que não estará envolvida com qualquer produção que inclua Spacey

Spacey: ator tem sido acusado desde a semana passada de assédio sexual (Netflix/Reprodução)

Spacey: ator tem sido acusado desde a semana passada de assédio sexual (Netflix/Reprodução)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 4 de novembro de 2017 às 07h41.

São Paulo - A Netflix , anunciou neste sábado, que cortou laços com Kevin Spacey, protagonista da série "House of Cards", após as acusações de abuso sexual contra o ator. Desta maneira, o Spacey não participará de nenhuma produção da companhia.

Em nota, a Netflix afirmou que não estará envolvida com qualquer produção de "House of Cards" que inclua Spacey.

As filmagens da última temporada de “House Of Cards” foram suspensas indefinidamente após as acusações envolvendo o ator.

A Netflix informou ainda, juntamente com Media Rights Capital, a empresa que produz o programa, avalia um caminho para determinar o futuro da série.

Agressões e abusos

Na quinta-feira, vários membros atuais e antigos de “House of Cards”, acusaram o ator  Kevin Spacey de agressões e abusos sexuais durante a produção da série.

Oito pessoas que sob condição de anonimato asseguraram ter sido vítimas de assédio ou abuso sexual por parte do ator ou ter presenciado esse tipo de comportamento por parte de Spacey, que desde a semana passada está em destaque em Hollywood, depois que o ator Anthony Rapp o acusou de agressão sexual em um episódio ocorrido em 1986.

Um ex-assistente de produção de “House of Cards "disse que Spacey o agrediu sexualmente quando os dois viajavam num veículo. Spacey dirigia o carro quando colocou sua mão nas calças do assistente, que disse não ter consentido o gesto.

Outro membro da equipe, que trabalhou em todas as temporadas da série, afirmou que Spacey o tocava de maneira constante.

“Ele vinha e massageava meus ombros ou colocava suas mãos ao redor de mim ou tocava minha barriga às vezes e maneiras estranhas que numa conversa cotidiana e normal não seriam apropriadas”, disse.

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