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Natal relembra visita de Roosevelt 70 anos depois

Neste sábado, capital do Rio a Grande do Norte vai comemorar a histórica passagem de líder americano pela cidade em 1943


	Franklin Delano Roosevelt: em 1943, então presidente americano desembarcou no Brasil para se encontrar com Getúlio Vargas
 (Hulton Archive/Getty Images)

Franklin Delano Roosevelt: em 1943, então presidente americano desembarcou no Brasil para se encontrar com Getúlio Vargas (Hulton Archive/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2013 às 13h43.

Natal - A calorenta Natal, capital do Rio Grande do Norte, tinha cerca de 50 mil habitantes - hoje tem mais de 803 mil - quando o Boeing B-314 do governo dos EUA aterrissou no Rio Potengi na manhã do dia 28 de janeiro de 1943. Do hidroavião desceu o presidente Franklin Delano Roosevelt, que com Winston Churchill, da Inglaterra, Charles De Gaulle, da França, e Josef Stalin, da então União Soviética, formavam o quarteto de forças que dois anos depois, em 1945, derrotaria o famigerado chefe nazista Adolf Hitler na Segunda Guerra.

A histórica passagem do líder norte-americano pelo Brasil, para se encontrar com o então presidente Getúlio Vargas, há 70 anos, será lembrada neste sábado, a partir de 10h, em uma carreata organizada por pesquisadores da Fundação Rampa, ONG que se dedica à memória da aviação e ao patrimônio histórico de Natal.

"Percorremos um dos trajetos descritos por testemunhas dessa visita, que ainda vivem aqui em Natal", diz Fred Nicolau, 48 anos, diretor de pesquisa e ensino da fundação. O passeio marca também um esforço de conservação da presença militar dos EUA na cidade. Prédios e estruturas construídas pelos soldados no início dos anos 40 estão abandonados e degradados na área do bairro da Ribeira, centro antigo da cidade.

São instalações ampliadas de uma estação de passageiros usada pela antiga empresa aérea Panair e uma base de hidroaviões militares dos EUA levantadas bem ao lado de uma área de operações da aviação alemã existente até o início do sangrento conflito internacional, hoje ocupada por militares do Exército brasileiro. Para restauração do patrimônio dos americanos na cidade, um projeto aguarda a liberação de cerca de R$ 8 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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