Nadadora americana é a mulher mais vitoriosa da Rio-2016
Fã de Michael Phelps desde criança, Katie Ledecky hoje está na mesma equipe que ele
Da Redação
Publicado em 17 de agosto de 2016 às 15h51.
Ela é fã de Michael Phelps desde criança quando começou a nadar aos 6 anos.
Mas hoje, não só está na mesma equipe que ele, como roubou a cena e dispensa as comparações entre o também medalhista das piscinas. A americana de Washignton tem brilho próprio e já vem provando que é uma das maiores promessas da natação mundial e a rainha da modalidade.
Katie Ledecky tem 19 anos, 1,80m e alguns ouros na bagagem: 9 em mundiais, foi a campeã nos 800m livres em Londres e na Rio 2016 já garantiu mais 4 ouros e 1 prata. Precisa dizer mais?
Na última segunda-feira (15), o perfil oficial da natação dos Estados Unidos publicou duas fotos que simboliza muito bem sobre quem estamos falando: a primeira, Ledecky com apenas 9 anos tieta Phelps em início de carreira; já na segunda o processo se inverte - o mito que coleciona 28 medalhas é quem pede autógrafo para ela.
Inspiração
Se Phelps já é figura garantida nos holofotes, a nadadora passa despercebida pelos olhares da maioria. Mas para aqueles mais atentos, a técnica e a execução dos movimentos de Katie Ledecky são fontes de inspiração e estão colocando o nado em outro patamar.
Ela é especialista nas provas de nado livre e tem muita facilidade para manter o ritmo das braçadas, por isso é comum que ela abra vantagem nas provas de distância mais longas. Não a toa tem os melhores tempos da história dos 800m e foi ouro em 2012 com apenas 15 anos na categoria.
Em entrevista ao O Globo, o nadador brasileiro Nicolas Oliveira, que já está em sua terceira Olimpíada, não esconde a admiração pela atleta:
"Ela tem uma técnica sensacional e não é porque é uma mulher que eu não tenho que aprender. Para mim, o nado crawl dela hoje é um dos melhores do mundo. A forma como ela consegue manter o quadril mais alto, hoje, é uma tendência no estilo. Mas ela já estava à frente quando começou a mostrar isso no Mundial passado (Kazan-2015). E o cotovelo alto? Para mulher, manter aquela força que ela faz, é algo extraordinário, fantástico. E ela mantém a pernada um pouco mais reta, não dobra tanto o joelho. Quanto mais alto estiver na água, melhor."
Ela é fã de Michael Phelps desde criança quando começou a nadar aos 6 anos.
Mas hoje, não só está na mesma equipe que ele, como roubou a cena e dispensa as comparações entre o também medalhista das piscinas. A americana de Washignton tem brilho próprio e já vem provando que é uma das maiores promessas da natação mundial e a rainha da modalidade.
Katie Ledecky tem 19 anos, 1,80m e alguns ouros na bagagem: 9 em mundiais, foi a campeã nos 800m livres em Londres e na Rio 2016 já garantiu mais 4 ouros e 1 prata. Precisa dizer mais?
Na última segunda-feira (15), o perfil oficial da natação dos Estados Unidos publicou duas fotos que simboliza muito bem sobre quem estamos falando: a primeira, Ledecky com apenas 9 anos tieta Phelps em início de carreira; já na segunda o processo se inverte - o mito que coleciona 28 medalhas é quem pede autógrafo para ela.
Inspiração
Se Phelps já é figura garantida nos holofotes, a nadadora passa despercebida pelos olhares da maioria. Mas para aqueles mais atentos, a técnica e a execução dos movimentos de Katie Ledecky são fontes de inspiração e estão colocando o nado em outro patamar.
Ela é especialista nas provas de nado livre e tem muita facilidade para manter o ritmo das braçadas, por isso é comum que ela abra vantagem nas provas de distância mais longas. Não a toa tem os melhores tempos da história dos 800m e foi ouro em 2012 com apenas 15 anos na categoria.
Em entrevista ao O Globo, o nadador brasileiro Nicolas Oliveira, que já está em sua terceira Olimpíada, não esconde a admiração pela atleta:
"Ela tem uma técnica sensacional e não é porque é uma mulher que eu não tenho que aprender. Para mim, o nado crawl dela hoje é um dos melhores do mundo. A forma como ela consegue manter o quadril mais alto, hoje, é uma tendência no estilo. Mas ela já estava à frente quando começou a mostrar isso no Mundial passado (Kazan-2015). E o cotovelo alto? Para mulher, manter aquela força que ela faz, é algo extraordinário, fantástico. E ela mantém a pernada um pouco mais reta, não dobra tanto o joelho. Quanto mais alto estiver na água, melhor."