Casual

Muse: histeria, berros e conversão coletiva

Banda colocou uma multidão de 70 mil pessoas para cantar no segundo dia do Rock in Rio

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2013 às 15h15.

Rio - De repente, uma banda que era intermediária, de abertura, coloca uma multidão de 70 mil pessoas cantando no segundo dia do Rock in Rio. A banda começou progressivamente e quando vimos, já era isso que rolava no Rock in Rio: histeria, berros, comunhão com fãs, conversão coletiva.

Parece claro que o segredo todo está na fleuma do vocalista Matt Bellamy, que não faz canções de refrões fáceis, mas conquistou uma massa complexa de fãs. Bellamy reúne a fleuma vocal de Thom Yorke, do Radiohead, mas está à frente de um power trio de rock.

O que os distingue? A grandiloquência orquestral emprestada de um Queen, o timing perfeito do sentido épico da canção, a produção musical de ponta. Usando uma jaqueta de couro vermelha, cavanhaque, Bellamy conduz uma combinação de vários elementos do pop rock, do power trio propriamente dito à eletrônica (há um quarto homem pilotando sintetizadores, teclados e laptops). E, apesar da melancolia reinante, com certo peso de arranque, que pega a multidão de jeito.

Bellamy abriu com Supremacy, na qual berra tal qual um Andrea Bocelli de toilette, e suas inversões nas diferentes guitarras, as distorções, os solos, vão costurando tudo. E canções como Supermassive Blackhole já são recebidas pelos milhares de fãs como se fossem um hit de 20 anos atrás, apesar de relativamente recentes.

Acompanhe tudo sobre:ArteEntretenimentoIndústria da músicaMúsicaRock in RioShows-de-música

Mais de Casual

Enoturismo ganha espaço em Teresópolis (RJ) com vinícola que une vinho e natureza

Do espresso ao coquetel: descubra 5 drinques com café em São Paulo

Praia com ondas a 15 minutos da Faria Lima começa a funcionar em abril de 2025; fotos

Quanto custa comer nos 8 restaurantes brasileiros da lista estendida dos melhores da América Latina