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Morre, aos 66 anos, o sambista Dicró

O músico ganhou notoriedade com letras bem-humoradas e de duplo sentido

Vascaíno, Dicró nasceu na cidade de Mesquita e se especializou em sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do subúrbio e da Baixada Fluminense (Yanguas/Wikimedia Commons)

Vascaíno, Dicró nasceu na cidade de Mesquita e se especializou em sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do subúrbio e da Baixada Fluminense (Yanguas/Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 13h36.

São Paulo - Morreu, aos 66 anos, no final da noite de ontem, 25, em Magé, na Região Metropolitana do Rio, o sambista Carlos Roberto de Oliveira, o Dicró, que ganhou notoriedade com letras bem-humoradas e de duplo sentido.

Lutando contra os efeitos da diabetes, o cantor e compositor passou mal em casa, no bairro de Mauá, por volta das 22h, após retornar do hospital onde havia realizado uma sessão de hemodiálise. Segundo parentes, Dicró, antes de sofrer o enfarte, reclamou de dores na cabeça. Mesmo encaminhado para o Hospital Central de Magé, o sambista não resistiu e morreu. O enterro de Carlos Roberto de Oliveira está marcado para as 17h de hoje no Cemitério Jardim da Saudade, na zona oeste do Rio. O velório deve iniciar nesta manhã no mesmo local.

Vascaíno, Dicró nasceu na cidade de Mesquita, também na Região Metropolitana do Rio, em 14 de fevereiro de 1946, e se especializou em sambas satíricos, cujas letras davam ênfase ao dia a dia do subúrbio e da Baixada Fluminense. O apelido "Dicró" veio da assinatura que ele utilizava com as suas iniciais "De C.R.O." quando fazia parte dos compositores de um bloco de Nilópolis. Entre alguns dos sambas bem-humorados de sua autoria estão "A Vaca da Minha Sogra", "Botei Minha Nega no Seguro", "Funeral do Ricardão", "Olha a Rima" e "Chatuba".

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