Metallica encerra 3ª noite do Rock in Rio com show histórico
Banda americana retribui empolgação dos fãs com uma performance poderosa
Da Redação
Publicado em 27 de setembro de 2011 às 17h05.
São Paulo - O terceiro dia do Rock in Rio IV foi encerrado pela banda americana Metallica, que fez o melhor dos shows apresentados desde o começo do festival, na última sexta-feira (22). “Na minha opinião, esta é a melhor noite”, disse não sem modéstia (e coberto de razão) o vocalista e guitarrista James Hetfield a certa altura do show, que começou por volta da 1h de segunda-feira (26).
A apresentação foi aberta com a exibição de um trecho do filme Três Homens em Conflito, do diretor Sergio Leone. O teaser, exibido na turnê do disco Death Magnetic, de 2008, funciona como uma espécie de alarme para os fãs, que aguardam alguns minutos até que a banda surge no centro do palco.
Por cerca de duas horas, o Metallica, composto por Hetfield, Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria) apresentou um repertório de 18 grandes sucessos, dosando canções pesadas e sujas como Creeping Death, Fuel, Sad But True, Master Of Puppets e Enter Sandman, com baladas melódicas, vide One, Nothing Else Matters e Fade To Black.
O conjunto de músicas com riffs e estrofes que se tornaram hinos do trash metal, cantados há trinta anos por gerações de metaleiros que se renovam (há os que nunca deixam de ser) foi recebido pela plateia com êxtase e dedicação. Foram poucos os versos e os fraseados de guitarra e baixo não entoados em coro pelo público de 100.000 pessoas.
O show teve também dois momentos curiosos. Primeiro a execução de Orion, canção instrumental do disco Master Of Puppets, dedicada por Hetfield a Cliff Burton, ex-baixista da banda morto aos 24 anos em 27 de setembro de 1986, ano em que o disco foi lançado. Além da citação de Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim, por Hammet, em um solo improvisado de guitarra. Hammett já se declarou fã de bossa nova.
Metallica encerrou o show com Seek & Destroy, canção de Kill ‘Em All, disco lançado em 1983, e cumprimentos ao público, que deixou a Cidade do Rock com sorrisos de orelha a orelha. Não foi para menos. A fidelidade e empolgação dos metaleiros foram retribuídos com uma performance poderosa - não perfeita. Ulrich e Hetfield claudicaram em alguns trechos - que certamente marcará os relatos futuros desta edição do Rock in Rio.
São Paulo - O terceiro dia do Rock in Rio IV foi encerrado pela banda americana Metallica, que fez o melhor dos shows apresentados desde o começo do festival, na última sexta-feira (22). “Na minha opinião, esta é a melhor noite”, disse não sem modéstia (e coberto de razão) o vocalista e guitarrista James Hetfield a certa altura do show, que começou por volta da 1h de segunda-feira (26).
A apresentação foi aberta com a exibição de um trecho do filme Três Homens em Conflito, do diretor Sergio Leone. O teaser, exibido na turnê do disco Death Magnetic, de 2008, funciona como uma espécie de alarme para os fãs, que aguardam alguns minutos até que a banda surge no centro do palco.
Por cerca de duas horas, o Metallica, composto por Hetfield, Kirk Hammett (guitarra), Robert Trujillo (baixo) e Lars Ulrich (bateria) apresentou um repertório de 18 grandes sucessos, dosando canções pesadas e sujas como Creeping Death, Fuel, Sad But True, Master Of Puppets e Enter Sandman, com baladas melódicas, vide One, Nothing Else Matters e Fade To Black.
O conjunto de músicas com riffs e estrofes que se tornaram hinos do trash metal, cantados há trinta anos por gerações de metaleiros que se renovam (há os que nunca deixam de ser) foi recebido pela plateia com êxtase e dedicação. Foram poucos os versos e os fraseados de guitarra e baixo não entoados em coro pelo público de 100.000 pessoas.
O show teve também dois momentos curiosos. Primeiro a execução de Orion, canção instrumental do disco Master Of Puppets, dedicada por Hetfield a Cliff Burton, ex-baixista da banda morto aos 24 anos em 27 de setembro de 1986, ano em que o disco foi lançado. Além da citação de Samba de Uma Nota Só, de Tom Jobim, por Hammet, em um solo improvisado de guitarra. Hammett já se declarou fã de bossa nova.
Metallica encerrou o show com Seek & Destroy, canção de Kill ‘Em All, disco lançado em 1983, e cumprimentos ao público, que deixou a Cidade do Rock com sorrisos de orelha a orelha. Não foi para menos. A fidelidade e empolgação dos metaleiros foram retribuídos com uma performance poderosa - não perfeita. Ulrich e Hetfield claudicaram em alguns trechos - que certamente marcará os relatos futuros desta edição do Rock in Rio.