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Messi ameaça coroa de Pelé (pelo menos na imprensa internacional)

Capa da revista Time desta semana traz argentino e reforça polêmica sobre quem é o melhor jogador da história

Jogador Lionel Messi é o novo protagonista da disputa eterna entre Brasil e Argentina (Getty Images/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2012 às 16h20.

São Paulo - Messi é o novo Pelé. Pelo menos é essa a impressão que tem pairado no ar desde que o argentino de 24 anos ficou famoso nos campos. A capa da edição desta semana da revista Time mostra um close de seu rosto com a manchete “King Leo” - do inglês, “Rei Leo”, como no filme “O Rei Leão” (1994). Abaixo, a revista completa: “Lionel Messi é o melhor jogador de futebol do mundo – possivelmente de todos os tempos. Então por que seus compatriotas não o amam?”.

O jogador do Barcelona, que neste ano venceu pela terceira vez o título da Fifa de melhor jogador do mundo, estampou a capa da Time na Europa, Ásia e Pacífico-Sul, ficando de fora apenas da edição americana, cuja chamada principal foi a timidez. Mas não foi só nessa publicação que ele ganhou destaque nos últimos dias. Um ranking divulgado nesta semana pela revista Sports Illustrated colocou Messi no primeiro lugar na lista dos melhores jogadores da história.

A escolha foi feita com a ajuda de 10 jornalistas que, diante de todos os ícones do futebol atual e do passado, deveriam montar os times de seus sonhos. O primeiro nome a ser escalado foi Lionel Messi. Os seguintes foram Diego Maradona, Johan Cruyff e Pelé, relegado ao quarto lugar.

O jornalista Raphael Honigstein, que deu ao jovem argentino o título de “melhor dos melhores” justificou, mesmo que a contragosto. “Eu preciso explicar por quê? O júri pode ainda estar ainda não ter descoberto que ele é o melhor jogador de todos os tempos, mas nunca houve um melhor “melhor jogador” quando se trata de atitude, altruísmo e ritmo de trabalho”.

Apesar de haver vários brasileiros na lista, como Zico, Ronaldo e Romário, a escalação de Messi para o posto de “melhor da história” é, no mínimo, polêmica. O próprio Pelé, que detém o título de melhor jogador do século 20, entregue pela FIFA em 2000, reconheceu o talento do argentino, mas se recusou a passar a coroa.

Nesta semana, o Rei Pelé declarou à imprensa internacional que, depois que nasceu, seus pais fecharam a fábrica e, por isso, não haverá um novo Pelé. Ao jornal Le Monde, o brasileiro afirmou recentemente que só poderá aceitar a possibilidade de ser “superado” depois que Messi tiver marcado 1.283 gols, como ele, e vencido três Copas do Mundo. Ao que parece, a rixa entre Brasil e Argentina continuará firme como sempre.

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O jogador do Barcelona, que neste ano venceu pela terceira vez o título da Fifa de melhor jogador do mundo, estampou a capa da Time na Europa, Ásia e Pacífico-Sul, ficando de fora apenas da edição americana, cuja chamada principal foi a timidez. Mas não foi só nessa publicação que ele ganhou destaque nos últimos dias. Um ranking divulgado nesta semana pela revista Sports Illustrated colocou Messi no primeiro lugar na lista dos melhores jogadores da história.

A escolha foi feita com a ajuda de 10 jornalistas que, diante de todos os ícones do futebol atual e do passado, deveriam montar os times de seus sonhos. O primeiro nome a ser escalado foi Lionel Messi. Os seguintes foram Diego Maradona, Johan Cruyff e Pelé, relegado ao quarto lugar.

O jornalista Raphael Honigstein, que deu ao jovem argentino o título de “melhor dos melhores” justificou, mesmo que a contragosto. “Eu preciso explicar por quê? O júri pode ainda estar ainda não ter descoberto que ele é o melhor jogador de todos os tempos, mas nunca houve um melhor “melhor jogador” quando se trata de atitude, altruísmo e ritmo de trabalho”.

Apesar de haver vários brasileiros na lista, como Zico, Ronaldo e Romário, a escalação de Messi para o posto de “melhor da história” é, no mínimo, polêmica. O próprio Pelé, que detém o título de melhor jogador do século 20, entregue pela FIFA em 2000, reconheceu o talento do argentino, mas se recusou a passar a coroa.

Nesta semana, o Rei Pelé declarou à imprensa internacional que, depois que nasceu, seus pais fecharam a fábrica e, por isso, não haverá um novo Pelé. Ao jornal Le Monde, o brasileiro afirmou recentemente que só poderá aceitar a possibilidade de ser “superado” depois que Messi tiver marcado 1.283 gols, como ele, e vencido três Copas do Mundo. Ao que parece, a rixa entre Brasil e Argentina continuará firme como sempre.

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