Mano Menezes vê encerrada ascensão meteórica
A carreira de técnico começou no Guarani de Venâncio Aires, equipe gaúcha que também defendeu em campo como zagueiro
Da Redação
Publicado em 23 de novembro de 2012 às 17h39.
Rio de Janeiro - Demitido nesta quinta-feira do cargo de técnico da seleção brasileiro, Mano Menezes viu ser interrompida uma ascensão meteórica, iniciada em 2004, no modesto XV de Novembro da cidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, semifinalista da Copa do Brasil daquele ano.
A carreira de técnico começou sete anos antes, no Guarani de Venâncio Aires, equipe gaúcha que também defendeu em campo como zagueiro. Brasil de Pelotas, Iraty e mais uma vez o Guarani foram equipes treinadas por Mano. No 15 de Novembro, ficou no cargo em 2003 e 2004.
Depois, foram quase dois anos no comando do Caxias, também do Rio Grande Sul, até sua primeira experiência em um grande clube do cenário nacional, o Grêmio, com a missão de colocá-lo na primeira divisão, o que foi cumprido com sucesso. Em 2007, Mano chegou à final da Taça Libertadores, perdida para o Boca Juniors.
No mesmo ano, mais uma tarefa ingrata: assumir o recém-rebaixado Corinthians. Mais uma vez, o treinador obteve ao acesso e, na primeira temporada de volta à elite, garantiu vaga na Libertadores. Dessa vez, na competição sul-americana, caiu nas oitavas de final, diante do Flamengo.
A contratação como técnico da seleção veio em agosto de 2010, para assumir o lugar de Dunga no comando da equipe e ter a missão de conquistar, nada mais, nada menos, que a Copa do Mundo de 2014, disputada em território brasileiro pela segunda vez.
Com a classificação do Brasil garantida com a condição de país-sede, Mano dirigiu a seleção, na maioria das vezes, em amistosos, desde o dia 10 de agosto de 2010, quando estreou vencendo os Estados Unidos, em Nova Jersey, por 2 a 0. Naquela partida, o treinador iniciava uma era liderada dentro de campo por Neymar, ''queridinho'' da imprensa, mas que não chegou a ser convocado por Dunga.
Depois disso, foram 25 amistosos, quatro partidas com a Argentina pelo Superclássico das Américas, além da disputa da Copa América e dos Jogos Olímpicos de Londres. Na competição continental, o Brasil acabou eliminado nas quartas de final, nos pênaltis, pelo Paraguai. No torneio olímpico, o resultado foi a medalha de prata, após derrota para o México na decisão.
Ao longo de seu período como técnico, Mano não esteve afastado das polêmicas com jogadores como Fred, do Fluminense, e Marcelo, do Real Madrid, que chegaram a recusar convocações. Ambos ficaram longe da seleção por alguns meses.
A mais comum das críticas contra o treinador era pela falta de uma ''cara'' à equipe. Ao todo, foram 102 jogadores convocados, entre eles 23 jogadores de meio-campo, setor muito criticado e que nas últimas partidas vinha ganhando uma identidade com a presença de Ramires, Paulinho, Kaká e Oscar.
Recentemente, ao fazer balanço dos seus últimos meses na seleção brasileira, Mano disse que via evolução nas atuações e que o segundo semestre era ''bastante positivo''. De julho para cá, a equipe foi derrotada uma vez, para a Argentina, no tempo normal do jogo de volta do Superclássico das Américas, na última quarta-feira - o Brasil venceu o rival nos pênaltis, por ter vencido o primeiro duelo pelo mesmo placar (2 a 1).
Esta foi a última partida de Mano no comando da seleção. Ele comandou o Brasil contra a Colômbia, no dia 14 deste mês, e sua última vitória aconteceu no dia 16 de outubro, sobre o Japão, por 4 a 0, na Polônia.
Rio de Janeiro - Demitido nesta quinta-feira do cargo de técnico da seleção brasileiro, Mano Menezes viu ser interrompida uma ascensão meteórica, iniciada em 2004, no modesto XV de Novembro da cidade de Campo Bom, no Rio Grande do Sul, semifinalista da Copa do Brasil daquele ano.
A carreira de técnico começou sete anos antes, no Guarani de Venâncio Aires, equipe gaúcha que também defendeu em campo como zagueiro. Brasil de Pelotas, Iraty e mais uma vez o Guarani foram equipes treinadas por Mano. No 15 de Novembro, ficou no cargo em 2003 e 2004.
Depois, foram quase dois anos no comando do Caxias, também do Rio Grande Sul, até sua primeira experiência em um grande clube do cenário nacional, o Grêmio, com a missão de colocá-lo na primeira divisão, o que foi cumprido com sucesso. Em 2007, Mano chegou à final da Taça Libertadores, perdida para o Boca Juniors.
No mesmo ano, mais uma tarefa ingrata: assumir o recém-rebaixado Corinthians. Mais uma vez, o treinador obteve ao acesso e, na primeira temporada de volta à elite, garantiu vaga na Libertadores. Dessa vez, na competição sul-americana, caiu nas oitavas de final, diante do Flamengo.
A contratação como técnico da seleção veio em agosto de 2010, para assumir o lugar de Dunga no comando da equipe e ter a missão de conquistar, nada mais, nada menos, que a Copa do Mundo de 2014, disputada em território brasileiro pela segunda vez.
Com a classificação do Brasil garantida com a condição de país-sede, Mano dirigiu a seleção, na maioria das vezes, em amistosos, desde o dia 10 de agosto de 2010, quando estreou vencendo os Estados Unidos, em Nova Jersey, por 2 a 0. Naquela partida, o treinador iniciava uma era liderada dentro de campo por Neymar, ''queridinho'' da imprensa, mas que não chegou a ser convocado por Dunga.
Depois disso, foram 25 amistosos, quatro partidas com a Argentina pelo Superclássico das Américas, além da disputa da Copa América e dos Jogos Olímpicos de Londres. Na competição continental, o Brasil acabou eliminado nas quartas de final, nos pênaltis, pelo Paraguai. No torneio olímpico, o resultado foi a medalha de prata, após derrota para o México na decisão.
Ao longo de seu período como técnico, Mano não esteve afastado das polêmicas com jogadores como Fred, do Fluminense, e Marcelo, do Real Madrid, que chegaram a recusar convocações. Ambos ficaram longe da seleção por alguns meses.
A mais comum das críticas contra o treinador era pela falta de uma ''cara'' à equipe. Ao todo, foram 102 jogadores convocados, entre eles 23 jogadores de meio-campo, setor muito criticado e que nas últimas partidas vinha ganhando uma identidade com a presença de Ramires, Paulinho, Kaká e Oscar.
Recentemente, ao fazer balanço dos seus últimos meses na seleção brasileira, Mano disse que via evolução nas atuações e que o segundo semestre era ''bastante positivo''. De julho para cá, a equipe foi derrotada uma vez, para a Argentina, no tempo normal do jogo de volta do Superclássico das Américas, na última quarta-feira - o Brasil venceu o rival nos pênaltis, por ter vencido o primeiro duelo pelo mesmo placar (2 a 1).
Esta foi a última partida de Mano no comando da seleção. Ele comandou o Brasil contra a Colômbia, no dia 14 deste mês, e sua última vitória aconteceu no dia 16 de outubro, sobre o Japão, por 4 a 0, na Polônia.