Lançamento Jeep Grand Cherokee CRD
Para ganhar vendas, marca aposta no motor 3.0 diesel e ampla lista de itens de série
Da Redação
Publicado em 18 de fevereiro de 2013 às 08h52.
São Paulo - Quando chegou no mercado Brasileiro em 1994, ainda na primeira geração, o Jeep Grand Cherokee reinava solitário no segmento dos Utilitários Esportivos Premium — só ele representava o segmento por aqui na época. Pouco mais de duas décadas depois, o mercado de SUV ganhou diversos competidores de alto nível, e a Jeep investiu em um novo atributo para buscar maior número de vendas do Grand Cherokee: um motor 3.0 V6 24V turbo diesel, que chega no modelo por R$ 219.900.
Com potência máxima de 241 cv a 4.000 RPM e torque de 56 mkgf entre 1.800 e 2.800 rpm, câmbio automático de cinco marchas e sistema de tração integral com reduzida e controle adaptativo, a Jeep diz que o Grand Cherokee enxerga como potenciais concorrentes BMW X5 xDrive35i (R$ 299.500), Mercedes-Benz ML 350 Bluefficiency Sport (R$ 335.000) e VW Touareg 3.6 V6 (R$ 254.139), mas mira principalmente em modelos como Mitsubishi Pajero Full (R$ 173.990)de Land Rover Discovery 4 S (R$ 243.900).
A aposta da Jeep, no entanto, não recai somente sobre a motorização. Seu maior atrativo, na realidade, é a ampla lista de itens de série. O modelo oferece ar-condicionado digital de duas zonas, sete airbags, faróis bi-xenon com regulagem automática, banco do motorista e passageiro com regulagem elétrica, câmera de estacionamento, freios antitravamento, controle de estabilidade, revestimento interno em couro, travas, retrovisores e vidros elétricos, sistema de som MyGIG com touch Screen de 6,5", monitor de pressão dos pneus, teto solar, entre outros.
Na estrada e na lama
A primeira impressão a bordo do no Jeep Grand Cherokee é positiva: embora não ofereça o melhor nível de acabamento da categoria, o interior passa longe de termos como "mal acabado" ou "frio". O sistema de som oferece reproduções com altíssima qualidade e agrada os apreciadores de bons acordes, enquanto a área envidraçada e espelhos retrovisores grandes oferecem boa visibilidade.
Na hora de colocar os 2.347 kg do Grand Cherokee CRD, o motor turbodiesel responde bem, embora o câmbio automático hesite um pouco na hora de realizar reduções. Nas trilhas leves percorridas no evento, o sistema de tração mostrou bom funcionamento.
Segundo a Jeep, o Grand Cherokee CRD realiza consumo médio de 9,7 km/l em ciclo urbano e 13,9 km/l em ciclo rodoviário. Com o consumo médio combinado de 12 km/l e o tanque de combustível com 93 litros de capacidade, o SUV pode percorrer até 1.122 km antes de precisar de reabastecimento, segundo a marca.
Ao trafegar em estradas a suspensão mostrou boa dose de conforto, mas permite com que a carroceria oscile demasiadamente em mudanças de direção ou na hora de transpor irregularidades na pista. Não é um comportamento inaceitável, mas fica distante de ser uma referência.
Com a aposta em um bom custo-benefício, o Grand Cherokee CRD surge com uma alternativa interessante no mercado. Pena que o prazer ao dirigir e comportamento ao volante não condizem totalmente com o visual do modelo.
São Paulo - Quando chegou no mercado Brasileiro em 1994, ainda na primeira geração, o Jeep Grand Cherokee reinava solitário no segmento dos Utilitários Esportivos Premium — só ele representava o segmento por aqui na época. Pouco mais de duas décadas depois, o mercado de SUV ganhou diversos competidores de alto nível, e a Jeep investiu em um novo atributo para buscar maior número de vendas do Grand Cherokee: um motor 3.0 V6 24V turbo diesel, que chega no modelo por R$ 219.900.
Com potência máxima de 241 cv a 4.000 RPM e torque de 56 mkgf entre 1.800 e 2.800 rpm, câmbio automático de cinco marchas e sistema de tração integral com reduzida e controle adaptativo, a Jeep diz que o Grand Cherokee enxerga como potenciais concorrentes BMW X5 xDrive35i (R$ 299.500), Mercedes-Benz ML 350 Bluefficiency Sport (R$ 335.000) e VW Touareg 3.6 V6 (R$ 254.139), mas mira principalmente em modelos como Mitsubishi Pajero Full (R$ 173.990)de Land Rover Discovery 4 S (R$ 243.900).
A aposta da Jeep, no entanto, não recai somente sobre a motorização. Seu maior atrativo, na realidade, é a ampla lista de itens de série. O modelo oferece ar-condicionado digital de duas zonas, sete airbags, faróis bi-xenon com regulagem automática, banco do motorista e passageiro com regulagem elétrica, câmera de estacionamento, freios antitravamento, controle de estabilidade, revestimento interno em couro, travas, retrovisores e vidros elétricos, sistema de som MyGIG com touch Screen de 6,5", monitor de pressão dos pneus, teto solar, entre outros.
Na estrada e na lama
A primeira impressão a bordo do no Jeep Grand Cherokee é positiva: embora não ofereça o melhor nível de acabamento da categoria, o interior passa longe de termos como "mal acabado" ou "frio". O sistema de som oferece reproduções com altíssima qualidade e agrada os apreciadores de bons acordes, enquanto a área envidraçada e espelhos retrovisores grandes oferecem boa visibilidade.
Na hora de colocar os 2.347 kg do Grand Cherokee CRD, o motor turbodiesel responde bem, embora o câmbio automático hesite um pouco na hora de realizar reduções. Nas trilhas leves percorridas no evento, o sistema de tração mostrou bom funcionamento.
Segundo a Jeep, o Grand Cherokee CRD realiza consumo médio de 9,7 km/l em ciclo urbano e 13,9 km/l em ciclo rodoviário. Com o consumo médio combinado de 12 km/l e o tanque de combustível com 93 litros de capacidade, o SUV pode percorrer até 1.122 km antes de precisar de reabastecimento, segundo a marca.
Ao trafegar em estradas a suspensão mostrou boa dose de conforto, mas permite com que a carroceria oscile demasiadamente em mudanças de direção ou na hora de transpor irregularidades na pista. Não é um comportamento inaceitável, mas fica distante de ser uma referência.
Com a aposta em um bom custo-benefício, o Grand Cherokee CRD surge com uma alternativa interessante no mercado. Pena que o prazer ao dirigir e comportamento ao volante não condizem totalmente com o visual do modelo.